Jacqueline Faust, com vitalidade primaveril, entra suavemente no reino mágico da poesia

Museu de Arte do Parlamento de São Paulo
26/07/2006 18:35

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Jacqueline Faust<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/03-2008/jaqueline faust.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Flores na Janela <a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/03-2008/obra flores na janela - JF.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

Pintar para Jacqueline Faust é conquistar um mundo feliz que a muitos foge, um mundo generoso, ordeiro, tenro, harmonioso, um mundo onírico que possa transmitir a alegria de viver.

Através de sua obra, a artista observa a vida como admira um campo de flores. Suas composições têm como tema central a natureza com suas cores, suas luzes e suas sombras, o todo ambientado à vida simples e seus rústicos costumes.

Cada quadro é uma referência à natureza, uma imagem formal, uma composição onde Jacqueline Faust colhe a poesia das coisas mais singelas e que o ser humano esquece com extrema facilidade.

A inocência, a naturalidade do seu pintar, de seus procedimentos sem truques conseguem esconder toda e qualquer habilidade técnica, tanto que sua pintura pode parecer fácil, uma brincadeira, ou um divertimento, e é exatamente por isso que entra delicada e timidamente no reino mágico da poesia.

Em Jacqueline Faust, podemos admirar uma artista que está empenhada especialmente em fazer uma boa pintura, sem preocupação da temática, que é sempre agradável ao olhar.



Na obra Flores na Janela, doada ao Museu de Arte do Parlamento de São Paulo, a verdade se exalta, se transforma e está presente na sua essência plástica e cromática, carregada de tons claros e luminosos. Sua vitalidade primaveril a torna vibrante e envolvente.

A artista

Jacqueline Faust nasceu em Ismailia, Egito, em 1938.

Desde muito jovem manifestou interesse pelas artes, tendo sido aluna dos professores Costi e Mac Avoy, na Europa.

Participou de diversas exposições coletivas e individuais, em sua maioria na Europa, tais como: Anzère, Suíça (1971); Salão de Inverno, Paris, e XXIIº Grande Prêmio Internacional de Deauville (1972); Salão de Outono, Salão dos Artistas Franceses e Salão de Taverny, Paris (1973); Salão de Outono e Salão dos Artistas Franceses, Paris, e Salão internacional de Toulon, França (1975); Galeria À La Découverte, Montmartre, Paris; Salão de Outono e Salão dos Artistas Franceses, Paris, e Exposição Coletiva em Bruxelas, Bélgica (1976); 4º Prêmio Internacional de Tours, França, Salão dos Pintores, Paris, Kunstgalerie, Saarbrucken, Alemanha, e Salão Internacional de Belas Artes, França (1977); Salão de Outono e Salão dos Artistas Franceses, Paris (1978); Salão de Outono e Salão de Belas Artes, Paris (1979); Salão dos Artistas Franceses, Salão de Outono e Galeria Couleurs d"Aujourd"hui, Paris (1980); Galeria Nassau, Princeton, Estados Unidos (1982); Café das Artes, Hotel Méridien, Rio de Janeiro (1984); Galeria Ars, Artis de São Paulo; Salão de Outono, Paris (1985); Galeria Aktuell, Cassino Atlântico, Rio de Janeiro, e Galeria Ars, Artis de São Paulo (1988-1990); Place des Arts, Copacabana Palace, Rio de Janeiro; Coletiva no Museu Banespa, São Paulo (1990); Galeria Walter Germann, Zurich, Suíça (1991); Julho: Casa de Cultura Estácio de Sá, Tijuca, Rio de Janeiro (2001-2002); Exposição e venda com os curadores Kim Mattos e Junior (2004); Stavales, Rio de Janeiro (2006); e Exposição Tendências, Galeria Spazio Surreale, São Paulo (2006).

Possui obras em diversos acervos no Brasil e no exterior e no Museu de Arte do Parlamento de São Paulo.

alesp