DA ASSESSORIA DO DEPUTADO RAFAEL SILVA

O presidente da Assembléia Legislativa de São Paulo, deputado Rodrigo Garcia, e o deputado Rafael Silva (PL), estiveram reunidos na tarde dessa quarta-feira, 14/9, com representantes de várias entidades de policiais militares, que anunciaram descontentamento e indignação com o índice de 10% de reajuste salarial anunciado pelo governador Geraldo Alckmin.

Para o coronel Hermes Bitencourt Cruz, representante das entidades, "quando o governo divulgou o aumento em seu site, de forma incompleta e cheia de erros, denotou claramente a pressa na divulgação e fomos triplamente surpreendidos, pois houve uma ausência total de diálogo do mau patrão Alckmin, que parece temer ou desprezar os servidores. O anúncio de um índice ridículo não repõe perda nenhuma e coloca o salário da polícia paulista num patamar abaixo do da maioria dos Estados brasileiros e ficamos surpresos, mais ainda com o anúncio de índices superiores para outros segmentos do funcionalismo público em relação aos oferecidos para a área da Segurança Pública".

Outro fato que demonstra o descontentamento dos representantes dos Policiais Militares é que o "secretário de Segurança Pública assumiu o compromisso de não aceitar que os servidores da pasta tivessem um reajuste inferior ao de outras categorias. Alegou que em situações anteriores isso acabou acontecendo em razão de profundos desajustes de certas categorias, mas, no momento, os desajustes já haviam sido corrigidos", afirmou Cruz.

Para Rafael Silva, "os parlamentares devem discutir incansavelmente o projeto, quando for enviado à Assembléia Legislativa. Os policiais militares reivindicam um índice de 33,45% de reposição salarial e esperavam discutir com o governador a reivindicação. Tenho esperança que o governo se sensibilize e aumente o índice já anunciado".

Os representantes dos policiais militares devem participar da reunião do Colégio de Líderes na próxima terça-feira, 20, quando devem anunciar aos parlamentares o descontentamento e indignação com o governador Geraldo Alckmin.

As entidades devem solicitar, no início da próxima semana, uma audiência com o secretário de Segurança Pública. "Queremos ouvir do secretário sua justificativa, pois da última vez que estivemos com ele a impressão de que seríamos tratados com dignidade e que discutiríamos com o governo nossa reivindicação", afirmou Cruz.

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