Repleto de lirismo, o universo de Ewely Branco é envolvido de uma doce poesia


19/11/2008 14:31

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Ewely Branco<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/11-2008/Ewely.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Manhã de domingo<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/11-2008/Ewely 0bra.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

A arte é uma necessidade inerente à vida de sociedade. A era da técnica impõe a responsabilidade de reforçar os elos que unem esses dois domínios, e de definir as novas relações sociais e culturais que contribuem a render a vida melhor, a realçar a dignidade do homem.

Numa época que aspira profundamente algo mais que o materialismo de que ela sofre, a arte e os artista tendem a criar uma abertura diferente sobre o mistério das coisas e dos seres, sobre seu prolongamento espiritual através dos sortilégios da imagem. A iniciativa de Ewely Branco contribui a relevar a evidencia do caráter essencial da mensagem pictórica: manter a intuição do profundo sentido da vida.

A artista tem na alma a paisagem e em torno do tema ela desenvolve com efeito sua obra: uma visão que sugere um diálogo ingênuo que idealiza no seu próprio interior. Formas harmônicas na luz, espaços transparentes, sensações de saudade, de encantamento e de alegria primaveris. Repleto de lirismo seu universo é envolvido de uma doce poesia.

A artista que, por ser arquiteta de formação, recusa ser enquadrada como primitiva ou naif, é na realidade uma pintora existencial que com ingenuidade elabora paisagens dignas de um paraíso idílico, suspirado e poético.

Com vivo sentimento e sentido da cor, em "Manhã de domingo", obra doada ao Acervo Artístico do Parlamento Paulista, Ewely Branco retrata uma paisagem sugestiva com a trepidação de quem se preocupa também com o desequilíbrio ecológico, tanto a natureza parece interiorizada numa linha mais de sonho do que de representação.



A artista



Ewely Branco, pseudônimo artístico de Ewely Branco Sandrin, nasceu em Candido Rodrigues, SP, em 1973. Formou-se em arquitetura e urbanismo pela Universidade Estadual de Londrina, PR (1997) e desde 2001 dedica-se às artes plásticas paralelamente a projetos de intervenção artística em ruas da capital e criação e execução de objetos de decoração.

Participou de cursos de aperfeiçoamento de objetos em mosaico e escultura em bloco de concreto celular com a professora Izabel Graná (2001); pintura com a professora Eliana Terra, na oficina de arte Terra e Soares (2002 a 2005); marmorização em paredes na Sherwin Williams (2002). Pós graduou-se nos cursos de "Arte, Cidade e Comunicação Visual : possíveis intervenções" e "Arte e Indústria na Arquitetura Moderna", na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo.

Desde de 2003 participou de várias exposições, entre elas: "Encontro das Artes". Espaço Cultural Inaska Corretora de Seguros, Barueri, SP (2003); 5º Biennale D"Arte Internazionale Di Roma, Sale Del Bramante. CIAC, Centro Internazionale Artisti Contemporanei, Itália; Palazzo Caetanni, Cisterna di Latina, Itália; "Arte, Cidade e Comunicação Visual : possíveis intervenções", Universidade de São Paulo.

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