Santos abriga o maior porto da América Latina

Audiências Públicas do Orçamento 2012
28/07/2011 19:53

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Aquário Municipal de Santos <a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/07-2011/SantosAquarioMunicipal.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>  Santos <a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/07-2011/SANTOSa.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Santos <a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/07-2011/SANTOSbFERRYboat.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

O porto de Santos, o maior da América Latina, é o principal responsável pela dinâmica econômica da cidade, ao lado do turismo, da pesca e do comércio.

Durante todo o ano, o turismo em Santos cresce em altos índices. O principal cartão postal do município são os sete quilômetros de praia. O Livro dos Recordes situa os jardins da orla de Santos como formadores do maior jardim frontal de praia em extensão do mundo. A preservação e o cuidado com a flora do ambiente praiano santista, permeado de palmeiras e amendoeiras, são resultados de um trabalho em conjunto dos departamentos de meio-ambiente da região, muitas vezes ligados à universidades ou à instituições biológicas.

Com mais de 415 milhões de habitantes, Santos é uma das cidades mais antigas do país e de grande valor histórico por acompanhar o crescimento e a evolução do Brasil em seus primeiros anos de colônia até os dias atuais, surgindo como um município de valor cosmopolita, portuário, ecológico e cultural.

Santos foi elevada à categoria de cidade em 26 de janeiro de 1839, quando a Assembleia Provincial, equivalente à atual Assembleia Legislativa, aprovou lei que elevou a Vila de Santos à condição de cidade, assinada por Venâncio José Lisboa, presidente da Assembleia. Logo, comemora-se a cada dia 26 de janeiro o aniversário do município.



Transportes



O porto de Santos é responsável por escoar boa parte das exportações brasileiras e cerca de 70% das exportacões de café. Ele possui o calado de 11 a 13 metros, mas a Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp) prevê obras para que o calado do porto aumente e chegue até 16 metros.

A cidade possui seis sistemas de travessia do estuário para o Guarujá, é servido basicamente por três rodovias e possui dois acessos ferroviários, embora sejam utilizados apenas para o transporte de cargas.

No bairro da Ponta da Praia existe a travessia para pedestres por meio de lanchas e barcas e, de automóveis, por meio de balsas. Na praça Iguatemi Martins, junto ao Mercado Municipal, existe um serviço de travessia para Vicente de Carvalho feito por pequenas lanchas popularmente conhecidas como catraias. Este serviço não deixa de ser uma atração santista, pois boa parte do trajeto é feito navegando-se pelo que será o Canal 1 (avenida Ulrico Mursa no bairro de Outeirinhos), onde as embarcações passam por debaixo de pontes e de um túnel sob a avenida portuária Mário Covas.



Economia



Santos possui uma economia crescente. A cidade é a 16ª mais rica do país e, durante um bom tempo, sua economia centrou-se na comercialização do café, que também era a principal fonte de riqueza do país, abrigando no centro da cidade a Bolsa Oficial do Café, importante centro de negócios do mercado cafeeiro inaugurada em 1922. Atualmente, o centro é o Museu do Café, espaço que promove exposições sobre a trajetória do produto pelo Brasil e pela cidade e que é decorado com obras do artista Benedito Calixto.

A economia do café no Brasil representou um impulso sem precedentes de crescimento para Santos. A inauguração da ferrovia São Paulo Railway, ligando Santos às lavouras cafeeiras de Jundiaí, em 1867, foi uma fonte de progresso inestimável, principalmente para o porto. A cidade aumentou sua população sobremaneira, ocupando toda a área entre o porto e o monte Serrat, e as áreas conhecidas como Paquetá e Macuco.



Infraestrutura



A avenida Ana Costa pode ser considerada a avenida-símbolo da cidade, onde se situam edifícios comerciais, cinemas, bancos e escolas. Suas palmeiras imperiais remontam à década de 1920, e no coração do bairro do Gonzaga, cruzado por essa avenida, ela atravessa a praça Independência, local tradicional de comemorações da cidade, onde está o Monumento à Independência inaugurado em 1922.

Pelo seu caráter litorâneo e por ter sido construída, em parte, sobre antigos terrenos de manguezais, a cidade de Santos tem um perfil de solos dos mais difíceis no país para a construção de fundações. Com o tempo, os edifícios da orla passaram a sofrer acentuados recalques diferenciais: tornam-se tortos aos olhos dos pedestres situados na praia. Recentemente, os prédios tortos da orla santista estão virando atração turística: são cerca de 90 prédios com essa característica, concentrados na orla do Boqueirão, Embaré e Aparecida.

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