DA REDAÇÃO O Fórum Legislativo de Desenvolvimento Econômico Sustentado realizou nesta sexta, 19/9, em Santos - Região Metropolitana da Baixada Santista -, a primeira reunião de uma série que deverá acontecer em todas as regiões administrativas do Estado. A intenção é reunir nesses encontros autoridades, especialistas e a sociedade civil para elaborar propostas que gerem soluções de longo prazo para superar os problemas macroeconômicos atuais .Participaram da audiência pública de Santos o presidente da Assembléia, Sidney Beraldo; o 1º secretário, Emidio de Souza; os deputados Marcelo Bueno (PTB), Fausto Figueira, Maria Lúcia Prandi e Roberto Felício, todos do PT; os prefeitos de Praia Grande, Alberto Mourão; de São Vicente, Márcio França; de Cubatão, Clemon Castor; de Peruíbe, Gilson Bargieli; de Itanhaém, Valadão; e o vice de Santos, João Papa; além de representantes da sociedade civil e outras autoridades.A deputada Prandi lembrou que as cidades da Baixada contam com alta população flutuante, e que existem profundas disparidades entre os municípios dessa região. "Queremos um desenvolvimento sustentável, mas com melhor qualidade de vida."O vice-prefeito de Santos destacou a nova forma de elaboração do orçamento estadual, sem a imposição da forca política. "Isso é evolução política de um país em desenvolvimento."O representante do governador e presidente da Cetesb, Rubens Lara, disse que o Fórum vai estimular a discussão sobre o desenvolvimento no Estado e que a Assembléia funcionará como um catalisador. "É a parceria entre Governo e Legislativo que vai construir um novo modelo econômico comprometido com a qualidade de vida."Para o 1º secretário, Emidio de Souza, a Assembléia esta buscando ouvir a sociedade e conhecer melhor as regiões do Estado para colher informações que possibilitem decisões corretas por parte do Legislativo. "Ao final dos encontros, poderemos decidir como votar para um futuro melhor.""Esta região é pequena em extensão, mas de imensa importância para o Estado, uma vez que ela possui o maior porto do país", afirmou o presidente Sidney Beraldo.Segundo o presidente, o Fórum vai trazer para a agenda legislativa as prioridades do desenvolvimento econômico sustentado, mas sempre levando em conta o índice da qualidade de vida. "O IPRS mede a eficiência do poder público, que por sua vez não tem um orçamento suficiente. Entretanto, tem a obrigação de aplicar esses recursos no que é mais importante para a população."Em seguida a esses pronunciamentos, o professor Gustavo Zimmermann, da Unicamp, fez a apresentação de transparências com dados referentes à pesquisa feita pelo Seade, para configurar o IPRS, sobre riqueza, longevidade e educação.O deputado Marcelo Bueno informou que a região tem muito a oferecer e para crescer. "O Estado se apóia nas suas regiões metropolitanas, e a Baixada Santista é uma delas."De acordo com Fausto Figueira, o desenvolvimento do Estado de São Paulo passa obrigatoriamente pelo Porto de Santos. Na ocasião, Figueira apresentou propostas formuladas em conunto com a deputada Maria Lúcia Prandi.O petista Felício acredita que a população pode influenciar na discussão do PPA, uma vez que os pleitos vão gerar demandas que deverão ser inclusas nos orçamentos.Os prefeitos apresentaram demandas como a do agroporto em Cubatão, a extensão do VLT para Peruíbe. Uma nova forma de elaborar o índice (sem considerar potencialmente o consumo de luz, por causa das casas de veraneio) foi sugerida pelo prefeito de Praia Grande. A questão dos precatórios também foi lembrada.Para a sociedade civil, as principais demandas são a universidade pública na Baixada, linha de credito para saneamento básico (a exemplo do que ocorre com concessionárias de energia) e a geração de empregos.A próxima reunião do Fórum Legislativo de Desenvolvimento Econômico Sustentado acontece na cidade de Registro, neste sábado, 20/9. Veja no site da Assembléia www.al.sp.gov.br informações detalhadas sobre o Fórum.