Fórum Ibero-Americano discute implantação da infraestrutura de banda larga

Investimento inicial para implantação da rede teve o apoio do BNDES
08/11/2011 22:06

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Ernesto Flores-Roux, Hliomar Medeiros de Lima, Alan Adolfo Fishler e Francisco Soares<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/11-2011/2ForumIberoamericano08nov11MarcoNomeada.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Francisco Soares<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/11-2011/2ForumIberoamericano08nov11MarcoFranciscoSoares.JPG' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Sebastian Cabello<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/11-2011/2ForumIberoamericano08nov11MarcoSebastianCabello.JPG' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

Na abertura do segundo dia de atividades do II Fórum Ibero-Americano para o Desenvolvimento da Banda Larga, que teve início em 7/11, o presidente da Comissão de Transportes e Comunicações da Assembleia paulista, deputado Edmir Chedid (DEM), que foi o responsável em trazer para a Assembleia Legislativa o evento, defendeu a importância de investimentos no desenvolvimento da banda larga e na qualidade do conteúdo a ser oferecido ao mercado consumidor.

Na manhã deseta terça-feira, 8/11, o primeiro painel foi integrado por David Pérez, da Regulatel, os mexicanos Sebastián Cabello e Ernesto Flores, que apresentaram um estudo da Associação Ibero-Americana de Centros de Pesquisas e Companhias de Telecomunicações (Ahciet), e Mario Baumgarten, da Nokia Siemens Networks para a América Latina.

No segundo painel falaram o diretor do Departamento de Infraestrutura para a Inclusão Digital do Ministério das Comunicações, Heliomar Medeiros de Lima, Alan Adolfo Fischler, do BNDES e Francisco Soares, diretor de Relações Governamentais da Qualcomm. A discussão versou sobre os desafios a serem enfrentados na implantação de infraestrutura de banda larga. Foi abordada a necessidade de alinhamento administrativo e fiscal e uso de tecnologias convergentes, normatização para a instalação de equipamentos e obras e o estabelecimento de sistemas fiscais regionais em consonância com as decisões federais.

"O governo brasileiro tem interesse em investir na tecnologia de banda larga por se tratar de uma tecnologia mais moderna, rápida, com maior qualidade e menor custo, além de oferecer oportunidades de emprego e renda, cuja utilização só beneficiará o país", disse o diretor do Departamento de Infraestrutura para a Inclusão Digital, do Ministério das Comunicacões, Heliomar Medeiros de Lima.

Ele informou que o investimento inicial necessário na implementação de infraestrutura que permita a instalação e utilização da nova tecnologia teve o apoio do BNDES, uma vez que as tecnologias novas vieram para beneficiar a população brasileira. Mas, uma vez ampliado o mercado, os futuros custos de instalação, a serem arcados pelas operadoras, ainda que apoiadas inicialmente pelo governo, se pagam posteriormente com seu lucro, sendo esta a razão da discussão de um modelo auto-sustentável.

Os representantes de fornecedores de aparelhos e operadoras prevêem um tráfego crescente ao longo desta década, que trará economia de escala determinante para menor custo aos consumidores.

alesp