Museu de Arte - Aureo Antunes utiliza o grafismo "rupestre" para criar uma linguagem repleta de musicalidade


08/04/2009 14:12

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Inscrições rupestres<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/04-2009/Aureo Antunes obra.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Aureo Antunes<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/04-2009/Aureo Antunes.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

Após exorcizar evocações Aureo Antunes transfere sobre a tela os traços e as formas de um trabalho onírico e inicia a elaboração da obra colocando especial atenção na pesquisa sobre o traço e sobre a cor.



A grafia de Aureo Antunes é nervosa, imprevisível, com uma métrica aguerrida, mas contida nas dimensões de um grande divertimento intelectual, vivo e rico de alusões. Seu cromatismo envolve adequadamente uma organização rica de acordes e de contrastes, enquanto que a arquitetura de suas obras é, ao mesmo tempo, suave e enérgica.



O espaço é indicado em sentido dinâmico na própria superfície com uma espécie de textura organizada que se compõe da união entre o traço e a cor, enquanto que a cor se identifica no próprio espaço.



Vibrante na sua luminosidade estratificada a estrutura da obra constitui uma unidade inseparável através do espaço-cor-traço. Trata-se de uma nova pintura com um novo espaço que da referencia à atmosfera passa a gerar eles mesmos a atmosfera abrindo-se à percepção do observador e prolongando-a além da própria obra.



Na obra "Inscrições rupestres", doada ao Museu o Parlamento de São Paulo, Aureo Antunes com um sedutor jogo de memórias e de intuições, revisita o espaço modificável no seu clima e nos seus detalhes. Os resultados são dignos da melhor atenção: hieróglifos para alguns, inscrições rupestres para outros, formam ao mesmo tempo a linguagem de um grafismo repleto de musicalidade.



O Artista



Aureo Antunes, pseudônimo artístico de Aureo Atanagildo Bastos Antunes, nasceu em Anápolis, GO, em 1962. Artista plástico e produtor de multimídia formou-se em economia pela FACEA de Anápolis (1981), bacharel em física pela Universidade Federal de Goiás (1983), e bacharel em ciências da computação pela mesma Universidade em 1990.



Freqüentou cursos e workshops de texturas com Estevão Araripe, na Escola Nacional de Belas Artes, RJ; composição e harmonia no atelier de Raul Fuentes em Goiânia; Realizou diversas viagens de estudos visitando museus e galerias da Europa e do Estados Unidos.



Realizou as seguintes exposições individuais: "Amor e paixão", Recanto do Jaó, Goiânia (1993); "Caminhos", Caixa Econômica Federal, Goiânia (1995); "Simplesmente", Espaço da Arte Gallery, Goiânia (1999); "Sentimentos e emoções" com Estevão Araripe, Espaço Cultural Valeria Frota, Goiânia (2000); "Equilíbrio e movimento", Brasília Shopping, Brasília (2001).



Após estar presente em 15 mostras coletivas entre 1994 e 1997, participou das exposições: "Liberdade em ação", Caixa Econômica Federal, Goiânia (1998); "Prazer de Viver", Átrio dos Vitrais, Caixa Matriz, Brasília (1999); "Inovações", Faculdade Universo, Goiânia (2000); "Caminhos e Encontros", Hotel Metropolitan, Brasília (2002); "34 Salão de Belas Artes", Clube Naval, RJ; "Coração e Arte II", Incor, Fundação Zerbini, SP (2003); "5ª Bienale d'Arte Inernazionale di Roma", Roma, Italia; Palazio Gaetani, Cisterna Latina, Itália; "1º Salão Nacional de Artes de Paraty", RJ; "Gift Fair International", Expo Center Norte, SP; "10ª Toys, Parties & Christmas Fair", Expo Center Norte, SP; "2° Salão de Artes Plásticas", Escola de Guerra Naval, RJ; "29ª Housewares & Gift Fair - South America", Expo Center Norte, SP; "Flores IV", Galeria La Gioconda, Guadalajara, Jalisco, Mexico (2004).



Possui obras em coleções particulares na Itália, México, América do Sul, Brasil e no Museu de Arte do Parlamento de São Paulo.

alesp