Andreina Karrá recolhe das paisagens, impressões genuínas de cada estação

Museu de Arte do Parlamento Paulista
03/03/2008 16:09

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Andreina Karrá <a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/03-2008/Andreina Carrara.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>  <a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/03-2008/andreina carra obra.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

A natureza de Andreina Karrá se inspira e se identifica no universo com seus horizontes infinitos, seus espaços imensos, sua luz profunda, dentro da qual penetra mentalmente, intuindo uma vida secreta, mistérios cósmicos, transformando-os depois em palpitante matéria cromática onde os traços e as linhas incidem como mensagens interplanetárias enquanto as cores possuem o respiro poderoso do céu.



A Artista



A artista italiana obtém seus próprios estímulos criativos de uma realidade, que não é somente da paisagem natural e do mundo das coisas, mas aquela interior bem mais profunda e misteriosa do universo.

O que impressiona em sua obra, é a simplicidade e a espontaneidade com que a artista enfrenta sua criação pictórica. Seja na primavera, no verão, no outono, quanto no inverno, sua ambientação é límpida e serena, dominada pela luz e pelo silêncio. Ela recolhe, em suas paisagens, impressões genuínas de cada estação.

Na obra "Mucche all"alpeggio", (Pastando nos Alpes) doada ao Museu de Arte do Parlamento de São Paulo, Andreina Karrá apresenta uma visão realista envolvida num profundo sentimento de paz dentro do qual as imagens se consumam através de dados objetivos, representados por aspectos e particularidades do real, de intuições palpitantes e de acenos incisivos das figuras.

Andreina Karrá, pseu­dônimo artístico de Andreina Carrara, nasceu em 1938, em Gandino, Val Seriana, na província de Bergamo, no norte da Itália.

Embora desde pequena fosse atraída tanto pelo desenho quanto pela pintura somente após 1997 passou a se dedicar quase que exclusivamente às artes plásticas.

Realizou diversas mostras na quase totalidade enfocando as paisagens de sua região natal, tanto a óleo quanto a aquarela, merecendo a atenção da crítica e do público.

Entre as exposições destacam-se: "Gandino e dintorni" (Gandino e entorno), Galeria Pro Loco, Gandino (2003); "Da Gandino a Venezia", 25 aquarelas e 20 quadros a óleo, sobre o tema Veneza (2005); "Acqua e Neve" (Água e Neve), Circulo Cultural de Elusone (2008).

Possui obras em diversas coleções na Itália, no Egito e no Brasil, no Museu de Arte do Parlamento de São Paulo.

alesp