Maior representação na audiência de Marília é da Apampesp

Audiência Pública LOA 2008 em Marília
25/10/2007 19:46

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Audiência Pública Orçamento 2008 em Marília <a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/03-2008/MARILIA   Geral Plen irio.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Vereador Carlos Bassan comentou a situação dos funcionários da Educação e sugeriu a realização de concursos para contratação de servidores para esse setor, como agentes escolares.<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/hist/MARILIAVerCarlosBassanMarilia.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Audiência de Marília <a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/03-2008/MARILIA   Galeria.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

O segmento mais bem representado na audiência pública de Marília, realizada nesta quinta-feira, 25/10, para debater com a Comissão de Finanças e Orçamento sugestões ao Orçamento 2008 foi o dos professores aposentados que integram a Associação dos Professores Aposentados do Magistério Público do Estado de São Paulo (Apampesp). O nome da associação é extenso mas, segundo os aposentados deixaram claro, o reconhecimento ao trabalho feito por eles no passado não segue essa dimensão.

O presidente da CFO abriu os trabalhos explicando o objetivo da audiência e a importância da apresentação de sugestões por parte do público presente. Compuseram a mesa ainda os deputados Samuel Moreira (PSDB), Enio Tatto (PT) e o representante da região no Parlamento paulista, Vinícius Camarinha (PSB). Eduardo Nascimento, presidente da câmara local destacou que a iniciativa da CFO permite que a peça orçamentária deixe de ser estática e se torne um instrumento mais democrático.

Samuel Moreira afirmou que ouvir as lideranças locais pode melhorar os trabalhos da comissão no aprimoramento do projeto de lei orçamentária. "O Orçamento não é engessado. Assim é fundamental ouvirmos as reivindicações da região."

O primeiro a falar foi Herman Guimarães, da Apampesp. Para ele, a política de gratificações para funcionários da Educação se constitui em uma forma de burlar a concessão de reajuste salarial.



Palmital e Iamspe



O prefeito de Palmital, Reinaldo Custódio Silva, citou a falta de fiscalização na SP-375 que segue de Palmital ao Paraná. "O Estado está perdendo muito com o abandono dessa rodovia." Segundo o prefeito, Palmital tem carência de vicinais e precisa de uma unidade da Fatec, porque "é preciso investir também nos pequenos municípios".

Outra reivindicação dos representantes da Apampesp refere-se ao Instituto de Assistência Médica dos Servidores Públicos do Estado (Iamspe). De acordo com a presidente da comissão regional do instituto, rosalina costa, o atendimento nos centros de atendimento médico ambulatorial (Ceama) é ruim nos 35 municípios da região de Marília. "Que o Estado dê sua contrapartida de 2% ao instituto." Décio Jr., usuário do Iamspe destacou que o fundamental seria incluir os termos do PLC 368/2007 no Orçamento. Ele informou que quatro funcionários do Ceama de Marília foram demitidos da unidade que atende mais de 45 mil pessoas na região.

O vereador de Palmital Homero Marques Filho " o mais jovem do Estado, com 22 anos " enumerou várias sugestões: novo centro para Apae, verbas para Associação Ricardo Gobetti (que realiza ação social contra fome), instalação de Fatec e melhorias no Horto Florestal, tudo para seu município.



Demandas de Marília



Marcelo Pelucio, suplente de deputado estadual, sugeriu a transferência da unidade de Fatec de Marília do prédio alugado por 40 mil mensais para as dependências da EE Monsenhor Bicudo (que pode funcionar em outro prédio de escola desativado). Segundo Marcelo, o local sugerido é uma construção histórica, com acervo de Olavo Bilac.

O engenheiro José Cardoso Lima pleiteou a conclusão das obras da rodovia Bauru-Marília e a extensão da rodovia Castelo Branco até a BR-153, conhecida como Transbrasiliana.



Saúde e estradas



O atendimento na área da Saúde e o estado de conservação das estradas da região são as maiores demandas dos participantes da cidade de Marília. O vice-prefeito, Luiz Eduardo Nardi, insistiu na duplicação da rodovia Bauru-Marília. O vereador Carlos Bassan comentou a situação dos funcionários da Educação e sugeriu a realização de concursos para contratação de servidores para esse setor, como agentes escolares.

O cidadão Paulo Alves quer aparelho de tomografia computadorizada para o Hospital Materno Infantil de Marília, que atende moradores de 60 municípios da região. Ricardo Ruiz solicitou verbas para o Hospital Unimar.

Adalberto Cordeiro, sub-prefeito do distrito Padre Manoel da Nóbrega, indicou a cobertura de quadras da Escola Marisabel Vidal e do Centro Comunitário São Judas Tadeu, a construção de casas populares e melhorias nos acessos ao bairro.



Mais participações e encerramento



O deputado Enio Tatto explicou a forma como é elaborado o orçamento e a importância de a população fiscalizar sua execução. "Não podemos deixar que a arrecadação seja subestimada. Todos os recursos possíveis devem ser aplicados pelo Estado."

Neusa Santana, do Centro Paula Souza, reforçou as palavras que lançou em Bauru sobre mais verbas para o ensino técnico e tecnológico.

A finalização foi feita pelo deputado da região, Vinícius Camarinha. Ele elaborou documento ao presidente da CFO contendo as principais demandas da região. Como exemplo, Camarinha citou a duplicação da rodovia Bauru-Marília e a carência da rede hospitalar. "Marília é a cidade que mais cresceu no Estado de São Paulo e merece atenção para as vias que servem de acesso ao município, centro de importantes indústrias", afirmou o deputado.

alesp