Museu de Arte - O panorama de Lorena Hollander projetado com realismo poético


15/05/2009 17:08

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Entardecer em Perdizes <a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/05-2009/Lorena Hollander Entardecer em Perdizes.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Lorena Hollander <a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/05-2009/Lorena Hollander.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

A produção artística de Lorena Hollander orienta-se no sentido de um realismo poético, expressionista, primitivo, no qual consegue ressaltar a ansiedade paisagística do local.

Depois de absorver a linguagem da pintura num ambiente tipicamente familiar, Lorena Hollander, envolvida por uma clima propício, pesquisa o aperfeiçoamento técnico e a análise de conteúdo. Esse amor juvenil pela arte está na base de cada futura aspiração, criando uma nota de alegria e de "souplesse" às lutas cotidianas.



A jovem artista assimila o panorama e o projeta com invenção sobre a tela, descrevendo-o depois com profundo afeto.



O encanto da cor e o fantástico jogo da composição e da luz constituem qualidades promissoras para Lorena Hollander, possuidora de exuberante veia inventiva que sabe definir os aspectos da vida cotidiana e da paisagem. Enfocando visões inéditas, ela os relata como uma agradável lembrança, que pinta com íntimas e cuidadosas tonalidades envolvidas num momento lírico e de amor pela natureza.



Sua capacidade de transformar a paisagem, na qual exclui propositadamente a presença humana, com um desenho forte e certa essencialidade ideal, a transformam em interprete de uma romântica visão do mundo. A obra Entardecer em Perdizes, doada ao Museu de Arte do Parlamento de São Paulo, é indicativa de renovação, na qual a artista seleciona para retratar locais singulares com uma percepção de emoções simples mas verdadeiras.



A Artista



Lorena Hollander nasceu em São Paulo, em 1984. Desde sua infância freqüentou os ateliers de Gregório e de Mário Gruber, respectivamente, seu pai e seu avô. A partir de então, passa a se interessar pelas artes plásticas e inicia-se em criar pequenas peças de argila, quadros a guache, desenhos e aquarelas.



Após ter completado o ensino médio, a prática com as artes plásticas tornou-se mais assídua. Estudou durante um ano na Greenwich High School, nos Estados Unidos, onde, além de pintura, recebeu aulas de fotografia e desenho. Paralelamente aos seus estudos de arte, dedica-se ao canto, violão e guitarra no Conservatório Souza Lima, onde participa da Orquestra de Violões.



Participou em 2004 na Pinacoteca Municipal de São Caetano do Sul da exposição "Gregório, Lúcio e Lorena", com pinturas, desenhos e gravuras e da exposição "Estilos e Tendências", com pinturas e gravuras, no Clube Venâncio Ayres, em Itapetininga.

alesp