Luiz Gonzaga Belluzo realiza palestra Perspectivas da Nossa Economia


05/04/2011 20:22

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Alex Manente, Davi Zaia, Murilo, Arnaldo Jardim, Luiz Gonzaga Belluzo, Eduardo Leon de Souza e Alexandre Machado <a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/04-2011/BelluzzoJAT7424.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Audiência acompanha palestra Perspectivas da Nossa Economia<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/04-2011/BelluzzoJAT7446.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

O economista Luiz Gonzaga Belluzo esteve nesta segunda-feira, 4/4, na Assembleia paulista para proferir a palestra Perspectivas da Nossa Economia. O evento foi organizado pelo líder do PPS na Casa, Alex Manente, e contou com a presença do secretário estadual das Relações do Trabalho, Davi Zaia, e do deputado federal Arnaldo Jardim (PPS/SP), que coordenou os trabalhos.

Também participaram do debate o presidente da Federação Nacional dos Engenheiros, Murilo Celso de Campos Pinheiro, e o jornalista Alexandre Machado, além de lideranças empresariais, representantes de cooperativas e autoridades da Polícia Civil.

Segundo Belluzo, a economia brasileira encontra-se em situação bastante melhorada em relação à década de 1980, quando o país enfrentou grave crise financeira, e situação fiscal bastante razoável em comparação com qualquer país desenvolvido. O economista citou especificamente os casos da Irlanda, que enfrenta um déficit de 37% em relação ao seu PIB, e a Espanha, que amarga 11% de déficit.

No entanto, acrescentou o palestrante, o Brasil vive relação delicada de objetivos na área econômica, porque se de um lado o momento é bom para a venda de matéria prima e de recursos naturais, em que somos ricos, "nossa relação produção/salário é muito ruim". O economista defendeu a importância de se distribuir renda não mais nos moldes assistencialistas de hoje, mas criando empregos. Belluzo disse que não se tratava de crítica ao programa Bolsa Família do governo federal, que retirou pessoas da miséria, mas de oferecer meios para dignificar pessoas. "Teremos que inventar empregos", declarou ao comentar que embora a indústria seja muito importante no quadro econômico brasileiro (20% do PIB), e necessite ser preservada, não tem como gerar todos os empregos necessários e alavancar salários, devido ao avanço tecnológico. Para ele, a economia nacional tem que diversificar as vagas de trabalho, gerando-as, daqui para frente, nas áreas da saúde, da educação, do cuidado com os idosos etc. Em sua opinião, os recursos gerados pelo pré-sal podem ser usados nisso.

Outros desafios para a economia nacional citados por Belluzo foram o controle inflacionário, a política monetária e o equilíbrio fiscal.

alesp