O numero de cadeiras da Câmara Municipal de Catanduva, num total de 200, não foi suficiente para abrigar o publico que compareceu a 36a audiência pública da Comissão de Finanças e Orçamento, que tem o objetivo de recolher sugestões ao orçamento estadual para 2006. A presidência dos trabalhos e do vice-presidente da CFO, Enio Tatto (PT). Também integram a mesa o 2o secretario da Assembléia, Geraldo Vinholi (PDT), a deputada Beth Sahão (PT), o presidente da Câmara, Daniel Palmeira, e o prefeito de Paraíso, Gilberto Galbeiro. Educação em pesoA grande parte do publico era composta por representantes de segmentos da Educação. O primeiro a falar foi o diretor do Sindicato dos Trabalhadores do Centro Paula Souza, Eros Ronan. Ele protestou contra o veto mantido as emendas da educação. Uma das faixas dizia: "Escola bonita, salário feio", em referencia a expansão de ensino com construção de novas unidades da Fatec, nas quais o professor tem salários baixos.Pedro Augusto Ávila, advogado, protestou pelo contra-senso de um professor aposentado ganhar dois salários mínimos e um presidiário custar mais de três salários ao Estado.Catanduva Os vereadores de Catanduva foram sucintos nos pedidos. Luiz Pereira quer que a cidade seja classificada como comarca de 3a entrância na reclassificação que vai ser implementada pelo governo do Estado. Fernando Pereira quer a despoluição do rio São Domingos. Newton Candido quer implantação de curso de graduação a distancia e um ônibus biblioteca para Catanduva. Nelson Lopes Martins falou em defesa da Fundação Padre Albino, instituição de ensino e hospital, que precisam de mais recursos para a manutenção, num total de 2 milhões de reais.