Programa A Paz Pede Parceiros é realizado em parceria com a Assembléia

(com foto)
16/08/2002 18:38

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Praça Túlio Fontoura, em frente ao Parque Ibirapuera, ao lado do Palácio 9 de Julho<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/hist/Dsc_0143.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

DA REDAÇÃO

A partir das 9 horas da manhã deste domingo, 18/8, acontece o primeiro programa sócio-educativo A Paz Pede Parceiros. Aberto ao público, o evento irá celebrar a criação do Espaço Gandhi, na praça Túlio Fontoura, em frente ao Parque Ibirapuera, ao lado do Palácio 9 de Julho.

A iniciativa é da Associação Palas Athena, em parceria com a administração regional de Vila Mariana, Consulado Geral da Índia, Unesco e Assembléia Legislativa. Até as l3 horas, o evento propõe uma programação a céu aberto, com atividades que como música, dança, jogos cooperativos, oficinas e caminhada silenciosa.

De acordo com os organizadores, além de ser um convite ao exercício de muitas linguagens em que corpo, coração e mente podem se divertir, aprender, criar, refletir e brincar junto com outros, é um momento para celebrar o Espaço Gandhi, inaugurado na quinta-feira, l5/8. Nesse mesmo dia foi inaugurada a estátua de Gandhi na praça, em cerimônia oficial.

Cidadania responsável, ética solidária, simplicidade voluntária e valorização das diferenças estão entre as propostas das atividades que serão desenvolvidas. Vários artistas plásticos, poetas, atores, músicos, professores, dançarinos e colaboradores criaram o programa A Paz Pede Parceiros e convidam o público a participar ativamente dele.



Programação

Saudação à vida, com Jeanne Kuk, das 9h às 9h30 - "Por meio de movimentos corporais simples e suaves, vamos despertar a consciência e reverenciar a vida. Assim, poderemos acalmar a mente e o coração, cultivar a atenção e equilibrar as emoções, alongar e tonificar os músculos."

Dança da paz, com Miriam Dascal, das 9h30 às 10h - "É uma construção grupal. Vivência corporal, fusão das energias físicas e mentais, que trazem bem-estar e leveza. Nesse estado de atenção construímos, a partir da improvisação de movimentos, uma grande ''teia'', onde vigora a sensibilidade, a arte corporal, a cooperação, a participação. Acompanhados pela melodia, os movimentos dos corpos se conectam partilhando o vigor e a alegria de viver em paz." Música ao vivo, com Adriana Holtzm, ao violoncelo.

Dobrando papel, (des) dobramos a paz, com Alzira Cattony, Jeanne Kuk, Silvia Brandy e Ligia Ciorlia, das 10h às 12h - "A arte de dobrar o papel - origami - conhecida há séculos no Japão, é fascinante por transformar um simples pedaço de papel nas mais variadas formas. A figura em papel da ave tsuru (garça) é uma das mais populares e belas do Origami. Os tsurus representam a paz, a saúde, a longevidade e a fortuna. Ao criar em papel estes pássaros, podemos despertar nossas intenções de paz e solidariedade."

Revelando o lixo - formar e transformar, com Paulo Pitombo, das das 10h às 12h - "Juntos vamos compor um varal de estrelas, luas, sóis e o que mais pudermos imaginar para a a criação de alegria, utilizando o lixo. A partir destes objetos vamos refletir sobre a coleta seletiva de lixo e sobre nossa capacidade de agir e transformar a sociedade em que vivemos. Pedimos a todos que tragam bandejinhas brancas de isopor limpas (aquelas utilizadas para alimentos)."

Oficinas de simplicidade e não-desperdício, com Márcia Siqueira Brito, Marisa Sanches Pizante e Ângela Camarneiro, das 10h às 12h - "Baseiam-se em trabalhos simples feitos de forma cooperativa e no aproveitamento de materiais para criação de brinquedos e arranjos, resgatando a prática saudável do fazer e construir com as próprias mãos. Serão confeccionados arranjos florais, bonecos de pano e fuxico (técnica com retalhos)."

Jogos cooperativos, com Luiz Fernando Barcelos Grilo e equipe do Projeto Criação, das 10h45 às 11h30 - "A oficina de jogos cooperativos é um programa do Projeto Cooperação, que desde 1991 desenvolve atividades que promovem valores e atitudes essenciais para o bem comum, divertindo e ao mesmo tempo instruindo com jogos participativos onde todos ganham. Fortalecem a integração, favorecem o contato, promovem a ajuda mútua, estimulam a liderança compartilhada e a resolução de problemas em grupo."

Dança circular, com Bia Esteves, das 11h30 às 12h - "De mãos dadas na roda, vamos unir, por meio do canto e da dança, as culturas de vários povos. Na diversidade emergirá a beleza, a alegria e o encanto da unidade. As danças circulares, mais conhecidas como danças de roda, têm suas raízes nas tradições de todos os povos, épocas e cultura, como forma de celebração da vida criando, por meio da arte um espaço de harmonia, amizade, alegria e paz. O canto e a dança promovem consciência do corpo, coordenação motoras, noção de ritmo, concentração, liberação das tensões e desbloqueio da voz. O resgate das danças circulares é uma contribuição valiosa porque estimula a vivência do sagrado, na medida em que nos reconhecemos como parte do todo indivisível, representado pela roda da dança."

Momento poético, com José Gilberto Gaspar e Patricia Rocco, das 12h às 12h30 - "A poesia e a música cultivarão no corpo e na mente as idéias-coração, para construir novos sonhos e iluminar nossa imaginação."

Caminhada silenciosa, com Nancy Toledo, das 12h30 às 13h - "Caminhar silenciosamente nos remete a um momento diferente do cotidiano, em que o ambiente a ser percorrido - caminhos, árvores, pássaros, e sobretudo as pessoas - pode proporcionar ao caminhante uma interação e uma identificação fora do comum. Tudo é sentido passo a passo. O tempo se transforma. Caminharemos com calma, atentos ao que se passa ao nosso redor. Será um convite à percepção e ao contato sem palavras. Simbolicamente evocaremos a Marcha do Sal que, liderada por Gandhi, uma das primeiras mobilizações pacíficas que uniu milhões de pessoas e o processo de conquista da independência e a da liberdade da Índia sem recorrer à violência."

alesp