Assembléia Popular


06/07/2007 17:23

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José Leonilson de Queiroz Almeida<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/03-2008/ASS POP JOSE LEONILDON DE QUEIROZ ALMEIDA01LEM.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Romel Gimenes de Araújo<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/03-2008/ASS POP ROMEL GIMENES DE ARAUJO04.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Maria Lima Matos <a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/03-2008/ASS POP MARIA LIMA MATOS02.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Carlos Eduardo Campos <a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/03-2008/ASS POP CARLOS EDUARDO VENTURA CAMPOS02.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Róbson César Correia de Mendonça<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/03-2008/ASS POP ROBSON CESAR CORREIA DE MENDONZA03.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

Conselhos de Educação

Mauro Alves da Silva, do Grêmio Social Recreativo Sudeste, denunciou a atitude irregular de Conselhos Municipais de Educação das cidades de Osasco, Mogi das Cruzes e São Paulo na administração de verbas destinadas à educação. Entidades privadas fazem doações e passam por cima das prioridades anteriormente estabelecidas pelo município ao determinar a área de aplicação das verbas, que geralmente atende a seus particulares interesses. Assim como há promotores abrindo representação por improbidade administrativa no uso das verbas, congrega a sociedade civil que se inteirem das irregularidades e se unam ao movimento.

Pela moralização da Saúde

Moralização da Saúde Pública é o que pede Romel Gimenes de Araújo, do Fórum Regional de Luta por Moradia. Reclamou da má qualidade da recepção às pessoas que procuram o Hospital Regional de Pedreira: "os pacientes passam horas à espera de um atendimento precário, sofrendo dores e incômodos". Aconselha que entidades do calibre da Congregação Santa Catarina prestem maior atenção ao celebrarem convênios com o Estado para o atendimento hospitalar, pois os resultados são negativos. "O atendimento continua péssimo". Convoca ainda a população de Pedreira, Grajaú e arredores para uma passeata pacífica para se mobilizar contra o que considera como descalabro da situação da saúde no Estado.

Câmaras de Tortura

"Abaixo a obrigatoriedade de matricular nossos filhos na escola pública", protestou José Roberto Alves da Silva, do Movimento Comunidade de Olho na Escola Pública (Coep). Ele denuncia professores da rede pública de ensino de cometerem maus-tratos contra alunos de 4 a 18 anos, o que, segundo ele, é uma violação dos direitos das crianças e dos adolescentes. José Roberto se mostra estarrecido com as agressões físicas, xingamentos e castigos praticados pelos educadores e diz que tais abusos têm sido desmascarados também pela imprensa."São professores sem vocação, que fazem das escolas públicas verdadeiras câmaras de tortura", concluiu o orador.

Roubo a mão armada

Possíveis irregularidades envolvendo a guarda metropolitana da capital e organizações não governamentais foram apontadas por Róbson César Correia de Mendonça, do Movimento pelos Direitos da População em Situação de Rua em São Paulo. Ele afirma que ONGs têm desviado verbas destinadas aos moradores de rua e pede uma investigação para apurar os fatos. Mendonça também citou as normas de procedimentos operacionais da guarda metropolitana que prevêem, numa de suas cláusulas, a permissão para que os moradores de rua fiquem com suas roupas, documentos e objetos pessoais, dinheiro e comida. Mas Mendonça relata que a guarda metropolitana rouba os moradores de rua, num gesto definido por ele como roubo a mão armada.

Crianças abandonadas

Carlos Eduardo Campos chamou a atenção para o desrespeito aos direitos da criança e do adolescente, especialmente os vivem em estado de abandono na praça da Sé. "Já sabemos que a Febem não é o lugar ideal para essas crianças. Seria melhor encaminhá-las para abrigos e colégios internos", ressaltou, refletindo que a busca da paz mundial é uma questão de conscientização dos cidadãos através de programas educativos e da participação nos orçamentos públicos. Ele aproveitou a comemoração do Dia Nacional do Cooperativismo para pedir a criação de uma cooperativa que congregue os moradores de rua.

Insegurança nas favelas

A delegada Maria Lima Matos voltou a pedir mais viaturas para as favelas do Guarujá. Segundo ela, "é uma vergonha para o governo Serra o estado de insegurança que reina nessas regiões mais pobres do Estado". Ela elogiou, por outro lado, a tática usada pelo governo federal para levar mais segurança ao morro do Alemão, na capital do Rio de Janeiro, e aproveitou para lembrar que, neste 4 de julho, os Estados Unidos comemoram sua independência, a partir da Declaração de Virgínia, que "é a base das demais declarações de direitos humanos no mundo".

Cada vez mais forte

Parafraseando Nietzsche, filósofo alemão do século XIX, Sílvio Luiz Del Giudice disse que "aquilo que não lhe mata, acaba por deixá-lo mais forte". Ele afirmou que continuará sua cobrança aos governos para que esses cuidem melhor da cidade de São Paulo, dando tratamento adequado ao lixo urbano, mais atenção às pessoas carentes, atendimento digno às pessoas nas áreas da Saúde e Educação, bem como promovam uma política de inclusão habitacional. Del Giudice ressaltou que o programa Cidade Limpa da prefeitura paulistana só é eficiente no alto, pois embaixo, continuam os "esgotos, ratos, mosquitos da dengue e pessoas abandonadas nas calçadas". O orador também elogiou o programa da TV Assembléia que denunciou o mau atendimento prestado nas delegacias de polícia. "São coisas que acontecem em outras instituições também", ele comentou.

Sem placas

"Embora Parelheiros seja conhecida como uma localidade turística, não se encontra uma placa indicando onde ela fica", protestou José Leonilson de Queiroz Almeida, do Instituto Capivari Filhos da Terra. Ele lamentou a ausência de várias pessoas que foram convidadas para um evento promovido pela sua comunidade, mas que não conseguiram chegar lá pelo fato de não haver placas indicativas. Ele pediu mais atenção dos governantes para a questão social naquela região, com melhorias no hospital, escolas mais bem aparelhadas e diminuição da violência.

Curva da morte

Josanias Castanho Braga, do Movimento Social Parelheiros, criticou o Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) por não agir preventivamente para evitar os acidentes de trânsito que ocorrem na região de Parelheiros. Josanias criticou o subprefeito Walter Tesch por ser contrário à implantação de um hospital na região. Defendeu a extensão de linha do trem urbano até a Colônia.

Sem hospital

A falta de um hospital na região de Parelheiros foi o tema principal da participação do representante do Movimento de Saúde de Parelheiros, William Aguiar do Prado. Para o orador, a situação da saúde na região é caótica. Além de não contar com um hospital, faltam materiais nos postos de atendimento à saúde na região. William criticou ainda o governo do PSDB por querer privatizar as áreas da saúde e da educação.

alesp