Organizadoras avaliam: Parlamento jovem é educação política desde cedo


04/11/2010 21:00

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Fátima Gregório, Ana Luiza Decourt, Sonia Regina Bueno Hernandes e Néli Bueno <a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/11-2010/FatimaAnaLuizaSoniaNeli.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

O Parlamento Jovem, que já está em sua 12ª edição, tem como objetivo oferecer conhecimento sobre o Legislativo paulista a estudantes do ensino fundamental e do ensino médio de todo o Estado de São Paulo. A responsável pela organização do evento, Sonia Regina Bueno Hernandes, disse que "a grande experiência é o aproveitamento das ideias", referindo-se aos projetos apresentados pelos jovens. Ela lembrou o projeto de um jovem que foi transformado em lei, o que determina a reciclagem do lixo recolhido nas praças de alimentação dos shoppings. "A cidade de São Paulo tem mais de 50 shoppings. É até difícil imaginar o resultado do descarte indevido desse volume de lixo!", disse Sonia, destacando que o deputado Carlinhos Almeida (PT) encampou a ideia e apresentou o projeto que originou a Lei 12.528, de 2007.

Um outro exemplo é a adoção da merenda nutricionalmente balanceada, por parte da Secretaria de Educação, ideia também apresentada por uma parlamentar jovem, em 1999.

O processo do Parlamento Jovem começa pela remessa de correspondência a todas as escolas paulistas, contendo uma carta do presidente da Assembleia Legislativa e um manual explicativo. Neste ano, 9.810 escolas participaram do processo. No manual, também disponível no Portal da Alesp (www.al.sp.gov.br), constam as instruções sobre a elaboração do projeto de lei que vai ser defendido pelo estudante.

Uma comissão integrada por nove participantes indicados pelos líderes partidários avalia os projetos para selecionar 94 que serão defendidos pelos seus autores no Parlamento Jovem.

alesp