Silvana Galeone: um universo envolvido por lirismo, magia e fantasia cromática

Museu de Arte do Parlamento de São Paulo
01/10/2008 16:31

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Silvana Galeone, pintora e ceramista <a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/10-2008/SilvanaGaleone.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Obra Sem Título <a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/10-2008/SilvanaGaleone1.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Obra Sem Título <a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/10-2008/Silvanagaleone2.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

Não é difícil compreender a mensagem pictórica de Silvana Galeone, pois o seu modo de pintar revela o desejo de entrar em contato com o observador e a vontade de se exprimir sem mal-entendidos. Sua linguagem é simples e possui musicalidade. Sua temática é tão interessante quanto é o seu estilo.

Preocupando-se de ser autêntica pelo "o que" diz e "como" o diz; ela pertence à categoria de artistas preocupadas com os problemas que afligem o homem, sua solidão, suas angústias, suas alegrias, mas também por uma sondagem mais profunda de maneira que aquelas realidades se tornem mais palpitantes e mais vivas.

Eis que determinadas atmosferas ambientais desejam evidenciar preciosos estados de alma, não voltados ao desespero ou ao pessimismo, mas a uma segura esperança que transparece através da presença de luzes bem evidenciadas. Seu cromatismo é brilhante e contrastado.

Silvana Galeone, tomada de uma profunda fantasia, lança-se numa caça ao traço, deformando imagens e cores sob a pressão de um poder criativo que dá lugar a figurações sempre imprevisíveis . O que é compacto e lógico, isto é, o real, a artista se esforça de detalhar, de esmiuçar.

Diante de seus quadros, a fantasia se move quase tumultuosa e transforma o observador em co-autor de seu mundo, penetrando decisivamente na paisagem ou no ambiente que cria, fala com os personagens e os transfere a tempos longínquos, mas sempre vivos, se como pano de fundo encontra o clima que propõe.

A pintora consegue ser narrativa através também de suas tonalidades que parecem, às vezes, se dirigir a um certo monocromatismo. Seus personagens protagonistas, revocados em ambientes de festas, através de manchas de cores, seguem perfeitamente o ritmo da música. Em suas telas a artista difunde um sentido de jovial entusiasmo por tudo o que é movimento, progresso e dinamismo.

Nas duas obras "Sem Título", doadas ao Museu de Arte do Parlamento de São Paulo pela senhora Lívia Bucci, as pinceladas soltas de tons vibrantes e contrastantes não constituem meios estruturais, mas o componente substancial acima de qualquer forma, linha ou desenho, que são o elo da arte com a vida. Quando, aos seus personagens aproxima animais, flores e casarios, a artista pretende homenagear Chagall projetando na contemporaneidade o seu romântico impressionismo.



A artista



Pintora e ceramista Silvana Galeone, nasceu em Grottaglie, província de Taranto, Itália. Vive e trabalha em suas atividades artísticas entre Roma e Taranto. Durante certo tempo ensinou desenho e educação artística. Sua primeira exposição individual foi em inícios dos anos 70, em Roma, na Associação "da Stampa Estera", a seguir no famoso Festival dos Dois Mundos em Spoleto.

Realizou ainda as seguintes mostras: Festival do Vale d`Itria, no Claustro de São Domingos, Martina Franca, "Semana Leopardiana", Forte Napolenico, Portanova, Biblioteca Cívica Virgilio, Mantova.

Participou de diversas exposições individuais e coletivas, entre elas: Galeria Comunal, Fermo; Galeria "Spazi Nucri", Spoleto; Galeria Comunal, Terni; Galeria "Le Dimensioni", Roma; Galeria Taros, Taranto; Centro de Arte Internacional, Milão; Galeria Comunal, Maglie; Galeria Comunal, Recanati; Galeria Comunal, Toranto; Galeria de Arte do Castelo Aragonês, Marina Militar; Museu Nacional do Folclore, Roma; Museu Nacional do Mosteiro de Strabaw, Praga (República Tcheca); Columbus Center, Toronto (Canadá); Claustro do Conservatório Musical, Cosenza; Semi-Ipogeo, Sova; Assis Galeria de Arte, Castellamare di Stabbia; Helyos Gallery, Nola; Palácio da Anunciata, Matera; Circulo Nacional, Caserta; Vila Fiorentini, Sorrento, Itália e Spazio Surreale, São Paulo (Brasil).

Possui obras em diversas coleções particulares na Itália, República Tcheca, e no Museu de Arte do Parlamento de São Paulo.

alesp