Por solicitação do 1º secretário da Assembleia Legislativa, Carlinhos Almeida (PT), o presidente da Casa, Barros Munhoz (PSDB), recebeu em audiência, nesta quinta-feira, 15/10, representantes do Sindicato dos Investigadores de Polícia do Estado de São Paulo (Sipesp). Barros Munhoz recebeu do presidente do Sindicato, João Batista Rebouças da Silva Neto, a pauta de reivindicação da categoria. Para atender aos pedidos da categoria, o governo do Estado deverá enviar projeto de lei à Assembleia Legislativa reestruturando a Polícia Civil. Segundo o presidente Barros Munhoz, há hoje na Casa "uma grande união suprapartidária em torno da luta dos investigadores". Acrescentou que o Estado está estudando as alternativas e que, em breve, espera voltar a conversar com a categoria. "Estamos no bom caminho. Dentro de 15 dias espero voltar a encontrá-los com algo mais concreto", disse. Um dos principais pedidos é a equiparação do Adicional de Exercício (ALE) para toda a categoria e sua incorporação aos salários de ativos e inativos. Hoje há três faixas do adicional " R$ 975, R$ 626 e R$ 408 - recebidas pelos investigadores, de acordo com a população das cidades em que trabalham. Segundo João Batista, há cidades do Vale do Paraíba, por exemplo, separadas por apenas dois quilômetros em que um investigador recebe R$ 975 e outro R$ 408. "O Adicional é um dos maiores desastres da política estadual de segurança pública", disse Carlinhos Almeida. O presidente Barros Munhoz, por sua vez, observou que "a incorporação do ALE aos salários é o desejo de todo o mundo" e que "o governo está estudando o assunto". Outras reivindicações dos investigadores da polícia são a atualização do auxílio-alimentação de R$ 4 para R$ 15,85 estendido para todos os policiais, independente da faixa salarial; promoção à classe imediatamente superior por ocasião da aposentadoria; não redução dos salários do policial quando em licença saúde e redução do número de carreiras da Polícia Civil " hoje são 14. carlinhos@carlinhos.org.br