Demissão em massa nas faculdades Anhanguera


14/02/2012 10:51

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Giananzi (centro) e professores debatem demissões<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/02-2012/CARLOSGIANNAZIFRACULDADEANHANGUERAC.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

Em uma reunião organizada por Carlos Giannazi (PSOL), em 8/2, na Assembleia, foram colhidos depoimentos que denunciam atos lesivos à educação superior privada, realizados pela direção das faculdades Anhanguera. Participaram da mesa dos debates Celso Napolitano, presidente da Federação dos Professores do Estado de São Paulo (Fepesp), Luiz Antônio Barbagli, presidente do Sindicato dos Professores de São Paulo (Sinpro-SP), José Jorge Maggio, presidente do Sinpro-ABC, e Luiza Lafetá, representante da União Nacional dos Estudantes (UNE).

Giannazi disse que o assunto é da maior importância e a demissão dos profissionais da Educação " na sua maioria docentes mestres e doutores, totalizando cerca de 1600 demitidos " mostra o desprezo do grupo empresarial gestor ao ensino de qualidade. "Isso é uma calamidade educacional. Vamos levar as denúncias de rebaixamento na qualidade de ensino ao MEC e à Comissão de Educação da Assembleia", anunciou. "O Ministério da Educação tem obrigação dupla em fiscalizar de perto essa e outras instituições que praticam a mercantilização desenfreada do ensino superior privado, porque a LDB vem sendo desrespeitada sistematicamente em faculdades particulares. Além disso, a Anhanguera é uma das faculdades que mais se beneficiam com programas como o Prouni e Fies", complementou.



carlosgiannazi@uol.com.br

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