Livro retrata história polêmica de líder sindical e comunitário


15/04/2010 17:44

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Moacyr Pinto e o líder sindical Hiena<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/04-2010/CARLINHOS1LIDER.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

O 1º secretário da Assembleia, deputado Carlinhos Almeida (PT), prestigiou o lançamento do livro Hiena " Minha revolta não se vende, do educador e sociólogo Moacyr Pinto da Silva. A obra conta a saga de Ediberto Bernardo dos Santos, um negro que saiu de Ilhéus, Bahia, com 19 anos para ser operário em São Paulo no auge das lutas operárias do final da década de 1970. O lançamento ocorreu no dia 10/4, no auditório do Sesc de São José dos Campos.

"Tanto o professor Moacyr como o Hiena sempre tiveram gosto pelo debate franco, sem medo de polêmicas. Acompanhei boa parte da trajetória de ambos e não poderia deixar de prestigiar este momento especial para a história da luta do movimento social no Vale do Paraíba", comentou o deputado Carlinhos.

O livro narra que Ediberto, após fazer história entre 1985 e 1991 em Jacareí-SP, cidade onde se envolveu em conflitos com as autoridades políticas e com as forças policiais locais, ganhou uma extensa folha corrida e prestígio entre os setores populares e a comunidade alternativa. Preso por um assalto, permaneceu na prisão por sete anos, período em que o PCC foi criado nas prisões paulistas.

Depois que saiu da cadeia, Ediberto viveu o drama dos ex-presidiários pobres que tentam sobreviver longe do crime. Recebeu anistia política e uma indenização do Ministério da Justiça pelos danos sofridos em função do seu envolvimento na famosa greve da General Motors de São José dos Campos, em 1985. Hoje, seu projeto é tirar do crime e da alienação as crianças e adolescentes que vivem na pobreza e na indigência.



carlinhos@carlinhos.org

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