Museu de Arte - Luiz Pinto transforma as paisagens brasileiras em verdadeiras sinfonias cromáticas


09/05/2011 09:22

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Eminentemente paisagista, Luiz Pinto sabe colher com inata sensibilidade e domínio técnico, a luz e a atmosfera de um local: basta um campo, um riacho, uma rua que sensibilizem sua emoção visual para traduzi-la em desenho ou óleo. Manifestando uma agilidade expressiva nos transmite sua sincera comoção espiritual.

De um percurso artístico tão envolvido com a natureza, sua pintura nasce de uma grande e real emoção poética. Seus discursos figurativos são claros, ricos de um conteúdo humano e aderem a um realismo sempre estendido sobre uma linha lógica.

Em suas telas as cores são leves, luminosas, às vezes transparentes como pode ser o céu de uma manhã de primavera ou de um campo no inicio do outono.

Sem preocupação com as modernas concepções da arte, o artista pinta percorrendo o seu próprio caminho, certo de que a missão do artista é a da interpretação e não da simples reprodução. Sua linguagem permanece inspirada nos grandes expoentes da pintura dos séculos XIX e XX, inigualável para medir a realidade.

Para Luiz Pinto tudo o que é criado canta e sua arte é um verdadeiro "Cântico das criaturas". Não há necessidade que cantem nossos lábios. O importante é que algo cante dentro de nós em sintonia com o universo.

A exemplo da maioria de seus temas paisagísticos, a obra "Visita ao Cocho", doada ao Museu de Arte do Parlamento de São Paulo, constitui uma verdadeira e envolvente sinfonia cromática.



O Artista



Luiz Pinto nasceu em Sete Lagoas, MG, em 1939. Iniciou seus estudos de pintura em 1955 com os artistas Edgar Walter, Guignard e Marzano. Transferiu-se para Belo Horizonte em 1960 e até 1980 trabalhou como desenhista de arquitetura, de publicidade, ilustrador e diretor de arte em agencias de propaganda. A partir de 1985 passou a residir em São Paulo onde instalou seu atelier.

Sua primeira exposição individual foi na Art"s Gallery, em Belo Horizonte em 1982, ao que se seguiram: Galeria Espaço das Artes, Ribeirão Preto, SP (1985); Centro Cultural de São José do Rio Preto, SP (1995 e 1997) e Centro Cultural de Jaboticabal, SP (1995); Coordenadoria de Cultura de Orlândia, SP (1997); AMCHAM Art Gallery, SP (1999); Espaço Cultural da Academia de Tênis de Brasília, DF (2001); "Em terras brasileiras", Espaço Cultural Cargill, SP (2004).

Participou ainda das seguintes exposições coletivas: Galeria Chanca, Brasília, DF (1981); "Sete Lagoas: Ontem e hoje", MG; Galeria Mestre Athaíde, Belo Horizonte, MG; II Salão Acadêmico de Belas Artes, Ribeirão Preto, SP (1983); "I Salão Acadêmico de Belas Artes de Campinas, Campinas, SP; Universidade de Viçosa, MG; Galeria Pró-Música, Juiz de Fora, MG (1984); Espaço Cultural da Sociedade Hípica de São Paulo (1987); "Artistas Contemporâneos", Sociarte, SP (1987, 1988 e 1993); Atelier Costa Junior, SP; Anthiquárius Antiguidade, SP (1993); "Verão", Cavalier Galeria de Arte, Brasília, DF (1995); Projeto American Express, Off Gallery, SP (1996 e 1997); "Coletiva de Primavera", Galeria André, SP; "I Bienal de Artes Visuais", São João da Boa Vista, SP; "Paisagens", Galeria de Arte André, SP (1998); "Flores e Paisagem", Galeria de Arte André, SP (1999); "Arte Brasileira Contemporânea", Off Gallery, Brasília, DF; "Retrato da Ilha", sede da Secretaria da Cultura de Ilha Bela, SP; Espaço Arte M. Mizrahi, SP; "Movimento das Cores", Galeria de Arte André, SP (2001); "As Cores da Vida", Art Factory, no Hotel Intercontinental, SP (2003 e 2004).

Recebeu inúmeros prêmios entre medalhas de ouro, prata, bronze e de aquisição e foi membro do júri de diversos salões nacionais. Está catalogado no "Le Guide Mayer", Artes Plásticas Brasil, volume 11, de Julio Louzada. Possui obras em diversas coleções particulares, oficiais e no Museu de Arte do Parlamento de São Paulo.

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