Deputado recebe visita do ex-governador Alckmin


09/04/2007 18:26

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Geraldo Alckmin e Pedro Tobias conversam na residência do deputado<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/03-2008/Tobias 031.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

O deputado Pedro Tobias (PSDB), que se recupera em sua casa, em Bauru, de um leve acidente vascular cerebral (AVC) que sofreu no dia 24/3, recebeu no dia 31/3 a visita do ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSDB). Além levar solidariedade ao amigo convalescente, Alckmin foi acompanhado do médico chinês Jou Eel Jia, especialista em acupuntura.

Durante a visita, de uma hora e meia, Jia fez uma sessão de acupuntura em Pedro Tobias e recomendou outras. O médico reiterou que o deputado precisa de repouso absoluto para não comprometer seu estado de saúde e recomendou que não recebesse visitas, para evitar excessivos estímulos cerebrais. "A capacidade de recuperação por meio da acupuntura é algo impressionante", avaliou Alckmin, confiante, ao lado de Pedro Tobias.

Este foi o primeiro encontro dos dois políticos sem que se falasse de política. Alckmin e Pedro Tobias conversaram sobre futebol e sobre as atividades do ex-governador, como o curso de administração pública que está fazendo na Universidade de Harvard, nos Estados Unidos.

Na chegada ao novo aeroporto Moussa Tobias, em Bauru, Alckmin concedeu entrevista à imprensa e teceu diversos elogios ao deputado Pedro Tobias, comparando-o ao ex-governador Mário Covas. "Eu tenho um grande carinho e uma grande estima por ele. O Pedro Tobias me lembra muito o Mário Covas. É um homem de caráter, correto, e tem espírito público. Venho trazer um abraço de solidariedade, de afeto e de uma amizade sincera", ressaltou Alckmin ao desembarcar pela primeira vez no aeroporto concluído em sua gestão como governador.

Ainda no aeroporto, Alckmin comentou sobre seu futuro político. O líder tucano negou que seja candidato a prefeito de São Paulo em 2008 e afirmou que pensa apenas em ajudar a organizar o PSDB no país visando as eleições do ano que vem. "Não sou pré-candidato a prefeito da capital. Primeiro porque está longe e porque eu não tenho essa pretensão de natureza pessoal. Vou trabalhar nesse período como médico, professor, ajudar o PSDB e trabalhar pelo País", afirmou Alckmin, que deverá voltar dos Estados Unidos em junho.

Questionado pela imprensa sobre seu futuro político, o ex-governador paulista foi enfático. "Eu aprendi com meu pai: o futuro a Deus pertence. Ou, se quiser o Zeca Pagodinho, deixa a vida me levar."

Alckmin também não poupou críticas ao presidente Lula e cobrou postura mais firme do PSDB com relação ao governo federal. "O PSDB deve ser oposição. É tão democrático e patriótico você ser governo como ser oposição. Quem ganha, governa; quem perde, fiscaliza. Tem que fiscalizar, criticar, apontar erros e mostrar alternativas. Veja aí o apagão aéreo. É a face mais visível da falta de governança e boa gestão. Agora, medidas legislativas que forem de interesse do País, é evidente que nós votamos favoráveis. Projetos, reformas que forem do interesse do país, o PSDB votará favorável", garantiu Alckmin.

ptobias@al.sp.gov.br

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