Região de governo de Campinas e Piracicaba

Audiência Pública em Campinas e Piracicaba
17/10/2005 16:49

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Região de governo de Piracicaba<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/03-2008/piracicaba.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Região de governo de Campinas<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/03-2008/campinas.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Clique para ver a imagem " alt="A origem do nome Piracicaba é indígena, significa "lugar onde o peixe chega" ou "lugar onde o peixe pára" Clique para ver a imagem "> Campinas está ligada à abertura dos caminhos para o sertão de Goiás e Mato Grosso<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/03-2008/campinas 022.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

Região de Campinas apresenta bons indicadores sociais e econômicos

Sede de uma região de governo com 22 municípios, com população estimada em mais de um milhão de pessoas em um território de 887 quilômetros quadrados, Campinas é uma das cidades mais desenvolvidas do Estado. Distante cerca de cem quilômetros da capital, é cortada por estradas que a ligam ao noroeste do Paraná, Mato Grosso do Sul, Paraguai e Bolívia, e outras que dão acesso ao Rio de Janeiro e ao sul de Minas Gerais.

História

A origem do povoamento de Campinas está ligada à abertura dos caminhos para o sertão de Goiás e Mato Grosso. Em uma dessas trilhas, aberta entre 1721 e 1730, instalou-se um pouso para descanso dos tropeiros que utilizavam esse caminho entre as vilas de Jundiaí e Mogi-Mirim. O nome da cidade deriva da denominação dada a esse pouso, que ficou conhecido como "Campinas do Mato Grosso".

Autoridades eclesiásticas, em 1773, pressionaram as autoridades para que fosse construída uma igreja matriz naquela localidade. Isso significou a emancipação religiosa de Campinas, embora a vila continuasse dependente politicamente de Jundiaí. No dia 14 de julho de 1774, em uma capela provisória, foi celebrada a primeira missa por Frei Antonio de Pádua. Essa ficou sendo oficialmente a data da fundação de Campinas. Em 1842 a vila foi elevada à categoria de cidade.

Marcada inicialmente pela lavoura canavieira e a indústria açucareira, com uso significativo de mão-de-obra escrava. A economia regional passou, gradativamente, da cultura açucareira à cafeeira, no início do século XIX. Com a chegada dos imigrantes europeus, a partir da década de 1870, substituiu-se, gradualmente, a mão-de-obra escrava nas fazendas e ferrovias.

Municípios

A maioria dos municípios desta região de governo, de acordo com a classificação proposta pela Fundação Seade, através do Índice Paulista de Responsabilidade Social (IPRS), apresenta indicadores econômicos e sociais bastante satistatórios. Destas cidades, Artur Nogueira e Itapira, com índice de riqueza baixo, mas com níveis médios de longevidade, se encontram no grupo 4; Pedreira se encontra no grupo 3, pois apresenta nível de riqueza baixo, mas bons indicadores em outras áreas. Dos 19 municípios restantes, sete (Cosmópolis, Engenheiro Coelho, hortolândia, Monte-Mor, Paulínia, Santa Bárbara d"Oeste, Santo Antonio de Posse e Sumaré) estão no grupo 2 " que agrega cidades com elevado nível de riqueza, mas com deficiência em indicadores sociais. Já Americana, Campinas, Holambra, Indaiatuba, Jaguariúna, Mogi-Guaçu, Mogi-Mirim, Nova Odessa, Valinhos, Vinhedo e Estiva Gerbi, com nível elevado de riqueza e bons indicadores sociais, se encontram no grupo 1.

Educação e mortalidade

Campinas apresenta índice de analfabetismo da população de 15 anos ou mais de 4,99%, melhor que o da a região (6,14%). Ambos os indíces, entretanto, são melhores que o do Estado, que é de 6,64%. O índice 5,59% de mortalidade geral a cada mil habitantes está abaixo do índice estadual (6,18%).

Saúde e saneamento básico

Com base nos dados de 2003, da Fundação Seade, verifica-se que essa região de governo teve uma despesa per capita com Saúde acima da média estadual. Enquanto o Estado gastou cerca de R$ 170, em média, com habitante, esta região de governo gastou R$ 230. O município sede gastou ainda mais, cerca de R$ 270. Por sua vez, o coeficiente (de 1,89 por mil habitantes) de leitos gerais ou especializados situados em estabelecimentos hospitalares públicos ou privados, conveniados ou contratados pelo Sistema Único de Saúde (SUS) destinados a prestar atendimento gratuito à população, está abaixo da média estadual, que é de 1,97 por mil habitantes. Campinas tem um coeficiente ainda mais baixo (1,55).

Em relação ao saneamento básico, que engloba abastecimento de água, esgoto sanitário e coleta de lixo, Campinas apresenta índices semelhantes à média estadual, enquanto a região apresenta índices um pouco abaixo desta média, mas sem grandes contrastes.



Demografia

Esta região de governo tem uma população estimada em 2.789.959 habitantes numa área de 5.290 quilômetros quadrados. A taxa geométrica de crescimento da população de Campinas, de 1,24% ao ano, está abaixo da taxa da região de governo, que é de 1,98%. O Estado tem uma média anual de crescimento populacional de 1,72%. Em relação à urbanização, os índices de Campinas e região são semelhantes à média estadual, que é de 93,65%.

Prestação de serviços e comércio são os setores que mais empregam pessoas em Campinas, entretanto, as quase duas mil indústrias ali instaladas têm participação importante na economia da região.

No ranking estadual de riqueza, proposto pela Fundação Seade, que leva em consideração critérios como consumo de energia elétrica em residências, agricultura, comércio e nos serviços, bem como a remuneração média dos empregados com carteira assinada e do setor público, além de Campinas " 23ª no ranking " Americana, Holambra, Indaiatuba, Jaguariúna, Mogi-Guaçu, Mogi-Mirim, Nova Odessa, Paulínia, Valinhos e Vinhedo se encontram entre os cem municípios mais bem classificados.

Em 2004, com exportações, esta região faturou, em dólares, cerca de 3,375 bilhões, sendo que apenas Campinas exportou cerca de R$ 841 milhões. O PIB (produto interno bruto) da região, também em 2002, foi de R$ 35,8 bilhões, enquanto que o município sede teve PIB de R$ 10,8 bilhões. A frota de veículos da região tem cerca de um milhão de carros, quase metade em Campinas, com 480 mil veículos. Em julho de 2000, o rendimento médio das pessoas responsáveis pelos domicílios na região, de R$ 1.131, ficou acima da média estadual, que foi de R$ 1.070. Campinas, com salários na faixa de R$ 1.459, apresentou uma média salarial mais alta que a própria região.

Piracicaba é sede de uma região de governo heterogênea

Localizada próxima à região central do Estado, distante cerca de 170 quilômetros da capital, Piracicaba, com uma população estimada em cerca de 350 mil habitantes, uma área territorial de 1353 quilômetros quadrados, é sede de uma região de governo com sete municípios.

História

A origem do nome Piracicaba é indígena, significa "lugar onde o peixe chega" ou "lugar onde o peixe pára". Foi no ciclo das entradas e bandeiras, na década de 1690, que o rio Piracicaba começou a ser percorrido. É dessa época que se tem notícia a respeito de desbravadores na região, em uma tentativa de Pedro de Morais de obter uma sesmaria. Dessa experiência, porém, não resultou povoamento.

Com a descoberta das minas de ouro de Cuiabá, em 1718, foi construída uma estrada de São Paulo até aquelas terras para o transporte de gado. O povoamento teve início com essa estrada, construída em 1725.

A estrada de ferro, a navegação fluvial a vapor, as escolas criadas, os engenhos, a policultura agrícola, a introdução do trabalho livre e a formação de pequenas propriedades influíram para que Piracicaba pudesse, no início do século XX, iniciar sua fase de desenvolvimento.

Municípios

Enquanto a região de governo de Campinas se encontra em uma situação homogênea, a região de Piracicaba tem municípios classificados em todos os grupos, na escala de 1 a 5, conforme proposta da Fundação Seade " através do Índice Paulista de Responsabilidade Social " que afere os indicadores econômicos e sociais das cidades. No grupo 1, com nível elevado de riqueza e bons indicadores sociais, estão Águas de São Pedro, Rio das Pedras e Saltinho. No grupo 2, que agrega cidades com elevado nível de riqueza, mas com deficiência em indicadores sociais, estão Capivari e a própria Piracicaba. Em uma situação intermediária, estão Rafard e Santa Maria da Serra, classificadas no grupo 3, por apresentarem nível de riqueza baixo, mas bons indicadores em outras áreas. Mombuca e São Pedro, com índices de riqueza baixo, mas com níveis médios de longevidade, estão no grupo 4. Por fim, em pior situação no IPRS, estão Charqueada e Elias Fausto, classificadas no grupo 5.

Educação e mortalidade

Piracicaba apresenta índice de analfabetismo da população de 15 anos ou mais de 5,05%; melhor que o da região, que é 6,14%. Ambos os índices, entretanto, são melhores que o do Estado, que é de 6,64%. O índice regional de 6,46 de mortalidade geral a cada mil habitantes está pouco acima do índice estadual (6,18).

Saúde e saneamento básico,

Essa região de governo teve uma despesa per capita com Saúde, ainda com base nos dados de 2003, da Fundação Seade, acima da média estadual. Enquanto o Estado gastou cerca de R$ 170 em média com habitante, esta região de governo gastou R$ 185. O município sede gastou ainda mais, cerca de R$ 203. Por sua vez, o coeficiente (de 1,13 por mil habitantes) de leitos gerais ou especializados situados em estabelecimentos hospitalares públicos ou privados, conveniados ou contratados pelo Sistema Único de Saúde (SUS) destinados a prestar atendimento gratuito à população, está aquém da média estadual, que é de 1,97 por mil habitantes. Piracicaba tem um coeficiente ainda mais baixo (0,83).

Em relação ao saneamento básico, que engloba abastecimento de água, esgoto sanitário e coleta de lixo, a região apresenta índices semelhantes à da média estadual, sendo que apenas em relação ao esgoto sanitário, os índices destacam-se positivamente em relação aos apresentados pelo Estado.

Demografia

Esta região de governo tem uma população estimada em 514.500 habitantes numa área de 3.515 quilômetros quadrados. A taxa geométrica de crescimento da população de Piracicaba, de 1,65% ao ano, está abaixo da taxa da região de governo, que é de 1,74%. O Estado tem uma média anual de crescimento populacional de 1,72%. Em relação à urbanização, os índices de Campinas e região são semelhantes à média estadual, que é de 93,65%.

Os setores que mais empregam na região são a indústria e a prestação de serviços. Entretanto, o comércio, que emprega cerca de 20% dos trabalhadores, tem participação importante na economia da região.

Em 2004, com exportações a região faturou, em dólares, cerca de 1,250 bilhão, sendo que apenas Piracicaba exportou cerca de 1,180 bilhão. O PIB (produto interno bruto) da região, também em 2002, foi de R$ 5,5 bilhões, enquanto que o município sede teve PIB de R$ 3,9 bilhões. A frota de veículos da região tem por volta de duzentos mil carros. Piracicaba, com 153 mil veículos, detém três quartos dessa frota. Em julho de 2000, o rendimento médio das pessoas responsáveis pelos domicílios na região, de R$ 1.013, ficou aquém da média estadual, que foi de R$ 1.070,00. Piracicaba, com salários na faixa de R$ 1.114, apresentou uma média salarial mais alta que a própria região.

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