Carta Aberta À população: na SP-332, pedágio não!
Aos paulistas da nossa Região Metropolitana:
Foram dores de parto e de pranto para a duplicação da nossa SP-332. Duplicou. Aqui nosso povo trabalha e trabalha muito, gerando muita riqueza para o Estado. Aqui temos trabalhadores da maior refinaria de petróleo do nosso Brasil. Das empresas que formam um dos polos de tecnologia de ponta mais bem estruturado do País.
Gente, que guarda na lembrança a história de amigos queridos que perderam a vida após longas jornadas de trabalho, tecido, com esmero e dedicação, turno a turno, dia e noite. Um povo, amoroso, honrado, motivado e inteligente, que ajudou a construir grande parte da riqueza de São Paulo e da Nação. São aproximadamente 80 quilômetros, de Campinas a Conchal, passando por Paulínia, Cosmópolis, Artur Nogueira e Engenheiro Coelho.
Será que ainda temos que pagar pedágios? É uma falta de bom senso e respeito ao nosso direito de ir e vir, de quem trabalha e estuda.
Os caminhões que transportam combustíveis utilizam carretas com quatro ou até seis eixos. A implantação de praças de pedágio na região da Replan afetará, diretamente, o custo do transporte dos combustíveis das bases distribuidoras para os postos e esses repassarão para os consumidores finais. É impossível para as companhias distribuidoras manterem a política de não cobrar o frete para os postos revendedores com distância inferior a 40 quilômetros da base.
A instalação de três praças na SP-332 parece obedecer apenas ao critério arrecadatório do pedágio e não o da segurança e manutenção das rodovias. O maior beneficiário será a exploradora da rodovia e não o usuário que terá um custo imenso.
Pior ainda é a questão das cidades que ficarão ilhadas pelos pedágios limitando o direito constitucional de ir e vir. Para ir e vir terão de pagar. E muito. Estudantes e trabalhadores terão seus custos de vida alterados profundamente. O que vale dizer: todos que utilizam ônibus para o transporte também vão desembolsar muito mais dos seus salários para engordar o caixa dos maiores conglomerados econômicos que operam mundialmente.
É hora de darmos um basta. Chega de arrogância, marca de um governo estadual que se mostra incapaz de proteger a população trabalhadora do Estado. Chega de abusos em prejuízo das famílias que pagam impostos cada vez mais elevados, especialmente o Imposto de Propriedade de Veículos Automotores (IPVA), o mais pesado de todos os Estados.
Defendemos o que é justo. As lideranças municipais vêm provocar mudanças no comportamento do Governo do Estado.
Senhor governador, na SP-332, pedágio não!
Porque cuidar da SP-332 é uma dívida moral do governo de São Paulo. Dever de gratidão do Estado, em relação a quem contribuiu, com trabalho, pela extraordinária arrecadação, que faz de São Paulo o Estado mais pujante do País. Caso contrário, é a confissão de inoperância e incompetência do Poder Público estadual, que prefere lavar as mãos enquanto o povão fica totalmente à mercê da voracidade do gigantesco capital reunido pelas concessionárias de rodovias.
Pedágio não na SP-332; essa luta é de todos nós!
*Ana Perugini, é deputada estadual
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