Secretário é questionado sobre alto índice de analfabetismo em São Paulo


10/12/2010 15:00

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Paulo Renato Souza e Maria Lúcia Prandi<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/12-2010/PRANDIEDUCACAO.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

Estado mais rico do Brasil, São Paulo ainda convive com um número alarmante de analfabetos, totalizando 2,4 milhões de iletrados, o segundo maior entre as 27 unidades da federação. Inconformada com esta situação, a deputada Maria Lúcia Prandi (PT) questionou o secretário de Educação do Estado, Paulo Renato de Souza, sobre a lentidão do governo paulista em enfrentar o problema. A indagação foi feita na tarde de ontem, 9/12, durante reunião da Comissão de Educação.

"Mesmo assim, o governo de São Paulo preferiu não aderir ao programa federal Brasil Alfabetizado. O índice de analfabetismo representa apenas uma das faces da crise que a educação enfrenta em nosso Estado. E não é retórica, porque a situação dramática está contabilizada e expressa em números", enfatizou a parlamentar, que preside a comissão. Prandi recordou, ainda, que a escola da rede Escola Pública Paulista que teve a melhor colocação no ENEM/09 ficou na 2.583ª posição.

Prandi também ressaltou que São Paulo aparece apenas em 7º lugar entre os estados brasileiros na avaliação do Programa Internacional de Avaliação de Alunos (Pisa) 2009, divulgado na terça-feira, 7/12, pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), em Paris. "Mesmo com todos os indicadores negativos, até mesmo aqueles produzidos pela própria Secretaria Estadual, o governo do Estado prefere agir como avestruz a enfrentar o problema de frente", destacou.



mlprandi@al.sp.gov.br

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