A CPI das Operadoras de Seguros da Assembleia Legislativa de São Paulo retoma os trabalhos de investigação de denúncias de crimes atribuídos às seguradoras a partir das 11h desta quarta-feira, 4/2. As primeiras testemunhas a serem ouvidas são Rubens Sanches Proença, presidente do Instituto Brasileiro Contra Fraudes de Seguros, e Ângelo Coelho, presidente do Sindicato da Indústria de Funilaria e Pintura do Estado de São Paulo (Sindifupi). Segundo o deputado Said Mourad (PSC), que preside a CPI, as irregularidades denunciadas vão desde laudos maquiados para evitar pagamento de apólices de seguro de veículos até coação do segurado para que desista do recebimento do seguro. "Em entrevistas, o presidente do Instituto Contra Fraudes de Seguros afirma que 20% das ações que tramitam nas varas cíveis de São Paulo são contra seguradoras e que 1,8 milhão de pessoas, em todo o país, enfrentam problemas com seguros de saúde, de residência e de automóvel", explica Mourad. Quanto à convocação do presidente do Sindifupi, Mourad explica que a entidade afirma possuir dados que comprovariam que 72% dos veículos sinistrados e reparados pelas oficinas indicadas pelas seguradoras receberam peças recondicionadas ou que não são originais. saidmourad@al.sp.gov.br