Insensibilidade Social
A pretensão do governo Lula de restringir o acesso a uma vaga de UTI nas unidades credenciadas ao Sistema Único de Saúde (SUS) é, no mínimo, ridícula e de causar perplexidade em toda a sociedade brasileira.
A intenção do governo petista é que apenas pacientes com chances reais de recuperação recebam tratamento intensivo. Essa medida, como afirmou o líder do PSDB no Senado, Arthur Virgílio, faz lembrar o tempo dos campos de concentração do nazismo. Só falta agora o presidente Lula vestir um jaleco médico e sentir o mesmo prazer que tem quando usa o boné da moda ou de confraternizar-se com ditadores.
O governo Lula perdeu toda a sensibilidade e agora brinca com a dor das famílias. Afinal, quais serão os critérios utilizados para escolher quem viverá e quem morrerá ? Temo que sejam usados critérios arbitrários para decidir a destinação dos leitos das UTIs. Talvez o governo Lula passe a exigir a filiação ao PT, como fizeram para aparelhar os cargos na Funasa.
O governo Lula anda na contramão da história e deveria estar preocupado em elevar o número de leitos de UTIs no Brasil e não restringir o acesso a tratamento daqueles que lutam para sobreviver, colocando uma porteira nas UTIs da rede hospitalar pública, onde só entrará "quem não vai morrer". Essa medida é uma mixórdia e merece o repúdio de todos os brasileiros, pois é uma afronta ao direito à vida, garantido pela Constituição Federal.
A tentativa de restringir o tratamento intensivo é tão equivocada que o próprio ministro da Saúde voltou atrás, depois de reações negativas em setores médicos e no Congresso Nacional, engavetando-a momentaneamente. Espero que ele a sepulte de vez, caso contrário, será mais um exemplo da falta de sensibilidade do governo Lula na área da Saúde. O responsável pela pasta, o petista Humberto Costa, vem mostrando sistematicamente falta de capacidade técnica e insensibilidade social, qualidades essenciais para o cargo que ocupa. Recentemente, ele chegou a afirmar que a morte de 18 crianças indígenas, de fome, em Mato Grosso, não era prioridade nem alarmava o governo porque o número estava "dentro das expectativas". Na oportunidade, a principal preocupação do ministro da Saúde era manter-se no cargo, fazendo uma intervenção política no município do Rio de Janeiro.
*Pedro Tobias é médico e deputado estadual pelo PSDB
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