A sétima Bienal Internacional de Roma realizada de 20 a 30 de janeiro último nas tradicionais salas do Bramante na Piazza del Popolo, na capital italiana, premiou cinco escultoras brasileiras, quatro das quais possuem obras no acervo do Museu de Arte do Parlamento de São Paulo. As artistas premiadas são: São as seguintes as artistas premiadas: Sara Nach 2º prêmio Marilda Dib 3º prêmio Margarida Barroso 4º prêmio Vera Lavor 5º prêmio Rosina D"Angina 6º prêmio Confira as obras dessas escultoras que constam no acervo da Casa: "Mulher e Lobos" - Sara Nach As formas de suas obras são repletas de um dinamismo cuidadosamente controlado e parecem equilibrar-se numa delicada posição entre moto e imobilismo. A vitalidade que essa relação cria consiste, em modo paradoxal, no sentido de paz que elas transmitem. São, portanto, coerentes com a visão que seu criador tem da experiência de vida e esse é um ponto que vai, em certo modo, além da constatação do talento. "Chama" - Marilda Dib Evitando sugestões externas e modismos, tentações em direção a experiências aventurosas Marilda Dib se empenha para uma própria concepção do fato plástico: fazer da escultura um organismo potenciado pela participação humana. "Vôo dos Lençóis" - Margarida Barroso Em suas criações de bronze, resina branca jateada e outros metais, a escultora cria formas preciosas que tendem ao decorativo, no sentido positivo do termo, uma vez que utiliza, até mesmo, iluminação interna para valorizá-las. "Mestiça" - Rosina D"Angina Beleza de ritmos, seriedade de intenções, profundidade de estudo, poder de síntese e serenidade clássica constituem suas características.