Arianna Rosso: visões imaginárias repletas de mágica, fantasia e esoterismo

Museu de Arte do parlamento dde São Paulo
25/08/2009 14:42

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Arianna Rosso<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/08-2009/MUSEU - ARIANNA ROSSO.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Bordado 5<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/08-2009/MUSEU - BORDADO 5 - ARIANNA ROSSO.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

Mundo da mágica, do fantástico, do esotérico, a obra de Arianna Rosso explora um vasto domínio por definição sem limites através de uma pesquisa aprofundada, paciente, quase sistemática que não deixa de evocar o estudo científico, a busca alquímica. A liga sutil e complexa das cores e das formas cria esse todo homogêneo e harmonioso final.

Há séculos tenta-se enclausurar o artista e o poeta no perceptível, no visível, no tátil. E, portanto, numerosos foram aqueles que, como Baudelaire, proclamaram a supremacia da imaginação, evoluindo nesse domínio encantado que é o sonho.

O repertório de Arianna Rosso das descobertas informais, do império de luzes, adormecidas ou invadidas por uma atmosfera feérica e massas energéticas futuristas, evoca ou cria um clima que as palavras podem sugerir, mas nunca definir. São climas múltiplos segundo as variações dos temas, mas sempre vizinhos pela presença do irracional poético.

Com essa artista não permanecemos somente sobre o plano da arte, mas alcançamos aquele do Ser. Não continuamos somente no domínio estilístico ou formal, mas sobre o plano filosófico, no sentido mais amplo, onde Oriente e Ocidente se reencontram numa síntese cúmplice.

Essas evocações, filhas do simbolismo, terras aliadas de nosso mundo sensível, levam o respeito da dignidade individual e dirigem uma última defesa da força da imagem poética frente à massa de clichês materialistas.

Através do tríptico "Bordado 5", doado ao Museu de Arte do Parlamento de São Paulo, a pintura de Arianna Rosso nos transporta no seu próprio mundo encantado, que no irreal ou surreal, fora das fronteiras do quotidiano nos envolve e nos leva em esferas superiores.





A artista



Arianna Rosso nasceu em Santiago do Chile no ano de 1966. Durante sua infância viveu alguns anos na Itália, onde teve sua primeira aproximação com a arte clássica. Em 1976 retornou ao Chile com sua família e concluiu sua instrução básica na Escola Italiana de Santiago. Aos 15 anos freqüentou cursos com o artista e arquiteto chileno Luiz Moreno.

Em 1985 entrou a Pontifica Universidade Católica do Chile, onde graduou-se em artes, em 1992. Mais tarde continuou aperfeiçoando-se em desenho e explorando outras áreas artísticas. Participou com um grupo de artistas de curso dado pelo professor e artista cubano Arturo Montoto na Galeria Icaro de Viña del Mar.

Iniciou suas atividades profissionais em 1987, projetando os pôsteres e cenários para os diversos eventos do Clube Social Stadio Italiano. Foi assistente da cadeira de desenho básico na Universidade Finis Terrae, ao lado do professor Ignacio Villegas.

Viveu em diversas cidades chilenas, razão pela qual em 1990 foi professora no programa da extensão da Universidade de Talca e em 1995 idealizou uma fábrica da expressão plástica infantil no Scuola Italiana de Conception. Durante sua estadia na Viña del Mar criou juntamente com os artistas Maria Fernanda Sierralta e Roxana Werner, a fábrica Artescuela Reñaca onde deu cursos de pintura, desenho e criação artística para adolescentes e adultos.

No ano 2000 regressou a Santiago onde reiniciou suas atividades no Stadio Italiano, tendo realizado ainda cursos de desenho e criação artística no Centro Juventude Cultural 2000 de Providência. Atualmente se dedica a realização de projetos no campo da pintura, do desenho digital e na criação de imagens.

Participou em 2004 da mostra Oltre Frontiere em Pontinia, Roma, Itália, e da Expo Padova 2004, eventos promovidos pela Galeria Spazio Surreale onde realizou em 2005 de exposição individual e outra no Espaço Cultural V Centenário.

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