O deputado e presidente da Comissão de Direitos Humanos, José Candido (PT), esteve em cidades da região de Bauru, nos dias 28 e 29/1, para acompanhar o caso dos militantes do MST detidos no dia 26/1. Candido reforçou que seu papel é "garantir a integridade humana. Cabe à Justiça julgá-los; estou aqui para garantir que estas pessoas sejam tratadas com dignidade, tendo seus direitos respeitados", afirmou.

Os mandados de prisão foram expedidos devido à ocupação pelo MST da fazenda Sucocítrico-Cutrale, no período de 28/9 a 7/10/2009. Até o dia 28/1, os advogados do MST não tinham tido acesso ao inquérito policial contra 19 integrantes do movimento, o que aconteceu graças à intervenção do deputado José Candido no Fórum de Lençóis Paulista.

Ainda em Lençóis, Candido e os advogados se reuniram com a juíza Ana Lúcia Graça Lima e com o promotor Henrique Ribeiro Varonez, ambos responsáveis pelo caso. O deputado visitou os militantes do movimento presos nas cidades de Barra Bonita e Garça e foi constatada a extrema precariedade das prisões. Os sete detidos foram enviados para cadeias da região de Bauru, o que, segundo os advogados, dificultou o contato com seus clientes e as visitas dos familiares.

No dia 29/1, o deputado José Candido se reuniu com o delegado seccional de Bauru que coordenou as prisões, Benedito Antônio Valencise. O parlamentar esteve novamente acompanhado pelos advogados do MST, que fizeram uma série de reivindicações.



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