Bella Karawaewa Prado: a síntese como afirmação da autonomia do pensamento plástico


Não há dúvida que o figurativismo é a matriz da linguagem da escultora Bella Prado, cuja meta é fazer da escultura um organismo potencial da participação humana. Suas obras representam uma série de elaborações que testemunham a paciente e firme espera de uma nova relação homem-natureza. Aliás, o humano não nasce na artista externando e ilustrando uma forma figurativa; nasce como processo interior que escava ou molda na própria forma uma presença humana.
Utilizando o bronze, o mármore ou o granito, suas obras nascem de uma raiz expressionista, mas como uma linguagem nova na temática. Na deformação está sua beleza expressiva. Na sua dimensão espiritual está a raiz de uma linguagem religiosa de natureza social.
Sentimentos e emoções intensas são canalizados para a escultura, diante de dificuldade de assumi-los pessoalmente. A dor cristã, a alegria de um encontro, o nascimento de um novo ser, a revolta contra a violência e até mesmo as conquistas tecnológicas provocam a sua sensibilidade artística.
Na escultura em bronze Ânsia de Saber (1977), doada ao Museu de Arte do Parlamento de São Paulo, pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo e o SENAI, sente-se que, passo a passo, sua obra se despe de todo dado atinente e cada vez mais tende àquela síntese que é a afirmação da autonomia do pensamento plástico.
A artista
Bella Karawaewa Prado nasceu na Ucrânia em 1925. Transferiu-se para o Brasil, onde iniciou sua carreira artística e naturalizou-se brasileira. Como pintora participou em numerosos salões do Rio de Janeiro, de São Paulo e de Paris, inclusive Salon des Comparaisons, conseguindo diversos prêmios. Participou de Bienais Internacionais de São Paulo.
paixonada pela escultura, trabalhou em Roma com o escultor Marino Mazzacurati. Em São Paulo, no Largo do Arouche, se ergue um Monumento de sua autoria.
Participação das seguintes exposições individuais e coletivas: Itaúgaleria, SP (1988); Salão do Sindicato dos Artistas Plásticos, Galeria Prestes Maia, SP (1944); Bienal Internacional de São Paulo, SP (1951 e 1953); 12 Artistas de São Paulo, Galeria de Artes das Folhas, SP (1957); "Escultura Brasileira no Espaço Urbano: 50 anos", Rio de Janeiro, RJ (1978); Ochenta Años de Arte Brasileño, Argentina, Buenos Aires, (1980); Mostra Itinerante "80 Anos de Arte Brasileira", Museu de Arte de São Paulo, Bauru, Marília, São Paulo, SP (1982); 80 Anos de Arte Brasileira, Prefeitura Municipal de Santo André, SP Museu de Arte Contemporânea, Curitiba, PR; MACC, Campinas, SP; Ribeirão Preto, SP; Fundação Clóvis Salgado", Palácio das Artes, Belo Horizonte, MG (1983) e A Figura Feminina no Acervo do MAB, Museu de Arte Brasileira, SP (1999 e 2000).
Realizou diversas exposições individuais no Rio de Janeiro, São Paulo, Buenos Aires, Paris, Genebra, Bruxelas, entre outros. Desde 1960 se dedica além da pintura, à escultura.
Suas esculturas se encontram em diversas coleções nacionais, internacionais e no Museu de Arte do Parlamento de São Paulo.
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