Museu de Arte - Dia do Índio: a arte colaborando na reflexão da data


16/04/2009 19:24

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Xavantes tocando flauta de Gisele Ulisse<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/04-2009/GiseleIndiosFlauta.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Abaeté de Val Santinho<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/04-2009/ValSantinhoAbaete.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Menina Kalapalo de Marco Rossi<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/04-2009/ObraMarcoRossi.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

Criado por Getulio Vargas em 1943, através do Decreto Lei 5.540, o dia de hoje, 19 de abril, deve ser antes de tudo um dia de reflexão sobre a importância da preservação dos povos indígenas, o respeito a suas manifestações culturais e sua integração com os demais brasileiros.



Não podemos esquecer que as populações indígenas já habitavam a Terra de Santa Cruz quando os portugueses liderados por Pedro Álvares Cabral, aqui chegaram em 1500. Desde essa época o que se verificou foi o desrespeito e a diminuição progressiva desses povos.



Segundo dados do IBGE, o que parecia impossível, hoje em dia, está acontecendo: o numero de índios no Brasil e de modo especial na Amazônia está aumentando. A taxa de crescimento dos povos indígenas é de 3,5% ao ano, superando a média nacional, que é de 1,3%.



Com uma população crescente, terras garantidas, a introdução em seus costumes de novas técnicas e a manutenção viva de sua riqueza cultural, os nossos índios tem tudo para recuperar sua auto estima.



Abaeté - Val Santinho



Com pinceladas encorpadas e um desenho movimentado, a artista narra o tema escolhido, no caso o "modus vivendi" dos verdadeiros donos da terra. Ela obedece a um critério de correspondências e progressões da luz. O quadro pintado vivifica num fervor de estrutura que não basta a si própria.



Anchieta e os Curumins - Maurício Takiguthi



Sua pintura possui um íntimo sabor espiritual e alcança um perfeito equilíbrio entre os valores internos humanos e aqueles plásticos da expressão. Criando um estilo totalmente original e um gosto refinado do retrato, o artista sabe amadurecer o instintivo sentido da cor, disciplinando a arte de usá-la com cuidadosa medida e com robusta variedade de acordes.



Xavantes tocando flauta - Gisele Ulisse



A arte desta pintora parece estar sintetizada e englobada por uma conhecida frase de Gauguin: "No homem como no pintor cada coisa é um exemplo". A realidade é, de fato, o "exemplo" onde a pintora atinge a matéria para criar obras que constituem o melhor exemplo de estética contemporânea e onde ela mesma transparece.



Terra Brasil - Cássia Soares



Pintora cria um elo com a realidade pictórica que transforma a cor pura em poesia fazendo vibrar certos acordes. Ao elaborar um mundo de encantos mitológicos, onde a figura humana adquire valor emblemático, a recordação mitológica se transforma em fato atual e se insere numa modalidade cotidiana.



Sobrevivência - Bárbara Altstadt



Nascida na atmosfera do abstracionismo, a artista desenvolveu com uma coerência plena e clara, uma sua visão de mundo. As suas abstrações deixavam entrever, numa certa fase, o "ser" envolvido em névoas, mas presente.



Menina Kalapalo - Marco Rossi



A obra diz perfeitamente da linha adotada por esse artista, onde tudo é fruto de um pronto élan em defesa dos primeiros habitantes da "terra brasilis", numa homenagem àquela realidade que o espírito recolhe como ponto de partida.



São Paulo (detalhe) - Rodrigues Coelho



No seu repertório pictórico, não falta a representação da figura humana envolvida num cenário paisagístico apropriado da terra paulista, onde a presença dos indígenas e de José de Anchieta é ressaltada num dos momentos significativos de nossa história.



O Pajé - Armando Perez



Quando enfrenta temas indígenas, as obras desse artista lembram, em certos aspectos, a tradição do expressionismo medieval. Nas obras estão presente o sentido arquitetônico da composição, onde cada elemento contribui para o equilíbrio estético do conjunto.

alesp