Deputados paulistas participam do Fórum Social Mundial em Nairóbi


23/01/2007 16:38

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Manifestantes na abertura do Fórum Social Mundial de 2007<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/03-2008/RSIMOESFaixa no ato de abertura FSM - Nairobi.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Deputados Renato Simões, Nivaldo Santana, Vanderlei Siraque, Romeu Tuma e Caldini Crespo, integrates da Comissão de Representação da Assembléia Legislativa no evento<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/03-2008/RSIMOES-Deps no FSM - Nairobi.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

Por volta das 10h de sábado, 20/1, milhares de manifestantes de todos os continentes deixaram as vizinhanças da maior favela de Nairóbi, Quênia, iniciando a marcha de abertura do Fórum Social Mundial de 2007.

Os deputados estaduais Renato Simões e Vanderlei Siraque, do PT, Nivaldo Santana, do PCdoB, Caldini Crespo, do PFL, e Romeu Tuma, do PMDB, integram a Comissão de Representação da Assembléia Legislativa no evento, que acontece até o dia 25 em Nairóbi.

Desde a primeira edição do Fórum Social Mundial em Porto Alegre (RS), a Assembléia Legislativa tem aprovado requerimentos de constituição de comissões de representação do Parlamento paulista, reconhecendo a importância dos debates e do intercâmbio de informações e experiências no âmbito no Fórum. Paralelamente ao Fórum Social Mundial, acontece o Fórum Parlamentar Mundial e o Fórum das Autoridades Locais, entre outros eventos que marcam a presença de parlamentares e representantes de governos.

O Fórum Social Mundial acontece pela primeira vez em território africano. O ato de abertura da 7ª edição do evento marcou a diversidade do continente africano e o diálogo proposto pelas organizações populares e não-governamentais de todo o mundo sobre as alternativas à globalização neoliberal.

No Parque Uhuru " Parque da Liberdade " no centro de Nairóbi, sob sol escaldante, encerrou-se a caminhada de abertura por volta das 14 horas, com apresentações musicais de grupos quenianos e um ato político em que tiveram a palavra representações de todos os continentes.

A realização do Fórum Social Mundial em Naeróbi é uma possibilidade para os participantes conhecerem a realidade local, visitar os bairros populares, onde muitos dos visitantes estão alocados, e as feiras que se espalham pela cidade, já que aos sábados se deslocam para Nairóbi artesãos e comerciantes informais de toda sorte de produtos locais.

Também há várias reuniões de delegações nos diversos hotéis, todos lotados, da capital queniana, preparando a intervenção de seus membros nos debates do Fórum.

Pela América Latina falaram representantes da República Dominicana, integrantes da Via Campesina, movimento de trabalhadores e trabalhadoras rurais pela reforma agrária presente em vários países do continente. Elas destacaram as lutas de libertação em vários países do continente e as escolhas políticas, feitas em vários países da região em processos eleitorais recentes, por governos de esquerda.

Um incidente entre os movimentos sociais e os organizadores do Fórum Social Mundial marcou o primeiro dia dos trabalhos do FSM. Está prevista para o encerramento do Fórum a realização de assembléias de vários segmentos sociais para o debate dos encaminhamentos para o próximo Fórum Social Mundial, para uma agenda de trabalho comum até lá e para a solidariedade internacional. Os movimentos sociais reclamam da não realização de uma assembléia específica que contemple a sua participação neste momento do fórum. Uma reunião ampla de movimentos sociais foi realizada no dia 20 para reivindicar esse espaço próprio na agenda do fórum, a ser discutido com o Comitê Organizador.

rsimões@al.sp.gov.br

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