Presidente da Assembléia participa de inauguração na Faculdade de Medicina da USP


18/10/2006 13:36

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O presidente da Assembléia Legislativa, deputado Rodrigo Garcia, participou nesta quarta-feira, 18/10, da solenidade de inauguração de uma nova fase do projeto de restauro e modernização da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP). O convite para participar do evento foi feito pelo diretor da escola, o médico Giovanni Guido Cerri, que também é presidente do Conselho Deliberativo do Hospital das Clínicas. Também estiveram presentes ao evento o governador Cláudio Lembo e o prefeito da capital, Gilberto Kassab, entre outras autoridades.

A visita às instalações restauradas (localizadas no prédio de número 455 da avenida Doutor Arnaldo, no bairro de Cerqueira César) foi feita em razão das comemorações do Dia do Médico, realizada no Teatro da FMUSP.

Durante o evento, foi entregue a obra de restauro da fachada do prédio da Faculdade. Foram entregues também os restauros do piso histórico da entrada principal, construído em mosaico português, da Biblioteca Central, dos corredores centrais e de um dos nove anfiteatros da faculdade.

As obras de recuperação da fachada levaram dez meses. A nova iluminação vai valorizar a arquitetura desse edifício histórico. O piso da fachada recebeu tratamento especial: as pedras foram recolocadas conforme o desenho original da época da construção. A Biblioteca Central teve seu acesso modificado, de modo a facilitar o ingresso do público externo, feito pelo jardim. Na reforma do anfiteatro, no segundo andar, os corredores centrais passaram por restauro e recuperação, que incluíram também as paredes e o piso. O teto recebeu iluminação moderna e um forro técnico para passagem de tubulações elétricas, climatização e logística.

A Faculdade de Medicina

Criada em dezembro de 1912, a Faculdade de Medicina de São Paulo foi a primeira escola médica do Estado. Com recursos da Fundação Rockefeller, foi lançada, em 1920, a pedra fundamental do edifício que hoje abriga a FMUSP. Projetado por Ernesto de Souza Campos, Luiz de Rezende Puech e Benedicto Montenegro, o prédio foi inaugurado em 15/10/1931.

Em 1981, esse prédio, conhecido como "Casa de Arnaldo", foi tombado pelo Condephaat, que reconheceu a edificação como um bem cultural e o papel que a instituição representou na história da medicina brasileira.

O tombamento assegurou definitivamente a preservação do centro de ensino médico. Ao longo de sua história, o complexo passou por inúmeras transformações físicas, que foram alterando sua forma original, adaptando seus espaços às novas e crescentes exigências do ensino médico, nem sempre compatíveis com o tipo das instalações pré-existentes. Conseqüentemente, foi surgindo um edifício com características e intervenções de diferentes épocas.

O projeto de restauro e modernização da Faculdade de Medicina da USP pretende modernizar o antigo prédio, respeitando seus aspectos histórico-culturais. Ele prevê a restauração de todo o prédio, recuperando os aspectos histórico-arquitetônicos e fazendo a remodelação e a modernização das atuais instalações de acordo com as necessidades e os novos conceitos do ensino e da pesquisa internacionais, bem como ordenando os espaços internos para melhor acomodar os 42 laboratórios de investigação médica instalados no prédio.

O plano

Em 1998, foi realizado um concurso público nacional de anteprojetos para apresentação do Plano Diretor e de Ampliação da FMUSP. A empresa vencedora foi a Andrade Morettin Arquitetos Associados. Definidas as diretrizes do plano diretor, foi feita sua adequação e estabelecidas as etapas de restauro e modernização do campus.

Na primeira fase estavam previstas a construção de novos edifícios da área técnica e do edifício de serviços, a urbanização (criação de pisos no quadrante dos serviços, iluminação e paisagismo localizados, transplante de árvores para formação do bosque) e obras de embasamento. A segunda fase seria destinada ao restauro da biblioteca e do teatro, ao encaminhamento interno do edifício-sede e à restauração das fachadas internas, externas, laterais e posterior. E, por fim, na terceira fase, foram previstas a restauração do edifício do Instituto Oscar Freire, a execução do andaime/telamento especial da fachada principal, a recuperação da cobertura, o restauro da fachada principal, a iluminação externa e a urbanização (bulevar, estacionamento lateral, gradeamento frontal e lateral e iluminação geral).

(Informações extraídas do site da FMUSP)

alesp