A escultura perpetuando no bronze e na pedra o amor entre dois seres


11/06/2008 11:16

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O prazer<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/06-2008/Obra Duvivier.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Romance II<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/06-2008/margaritafarre.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Enamorados<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/03-2008/enamorados%20Bete%20Martins.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Abstraindo o tango<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/06-2008/Abstraindo o Tango32.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

Embora o Dia dos Namorados seja comemorado na maioria dos países Europeus a 14 de fevereiro, o Brasil desde 1949 o festeja a 12 de junho, as vésperas do dia 13 de Junho, dia de Santo Antônio, um santo português com fama de casamenteiro. Exatamente nessa data é costume associar a troca de juras de amor e de objetos simbólicos entre os casais de enamorados.

Com o apoio da Federação do Comércio do Estado de São Paulo, uma campanha idealizada pelo publicitário João Dória, a pedido da extinta rede de loja Clipper, possibilitou a instituição oficial da data em nosso Estado.

Alguns historiadores dizem que esse dia tem suas raízes nas festas pagãs da Roma Antiga, dedicadas a Lupercus, protetor tanto dos rebanhos e dos pastores, quanto de Juno a decantada deusa do amor.

Homenageando a data, tão bem interpretada por Cecília Meireles em seu "Poema do Amor Perfeito", reproduzimos nesta página algumas esculturas do acervo do Museu de Arte do Parlamento de São Paulo, com a nossa mensagem sincera aos que se amam em todas as idades.



"A Bela e a Fera" de Adina Worcman - Nada retrata melhor os seres humanos, que demonstrar suas fragilidades físicas ou morais. Trata-se de uma responsabilidade! A escultura o permite: o desenho, a firmeza do traço, a segurança da harmonia aceitam-na.



"Abstraindo o Tango" de Carina Edenburg - A escultora capta em seus bronzes o gesto e a beleza formal. Seu estilo é audaz, mas essa audácia traduz à perfeição sua fervorosa imaginação. As formas e as linhas são estilizadas. Às vezes, os temas parecem simples, mas sempre de grande beleza e elegância, devido aos detalhes harmoniosos e aos efeitos particulares que caracterizam sua obra.



"O Prazer" de Eduarda Duvivier - A artista coloca em relevo a estrutura monolítica do casal, o mesmo ritmo e cadência entre as duas figuras. Sob o mesmo prisma emocional, encontramos a fluidez da linha que liga os protótipos modelados. Nas figuras entrelaçadas a intersecção das formas cria uma participação bem dosada.



"Fusão" de Helena Coluccini - O seu discurso penetra as raízes da sociologia da existência abordando várias temáticas e se impregna de temas de fundamental importância, cujo enfoque central é a figura humana nas suas mais diversas atitudes.



"Espera" de Lúcia Crestana - Tendo sempre presente a exigência da síntese, da força expressiva interior, da tensão dinâmica que a adesão espiritual aos nossos tempos implica, a artista encontrou um seu estilo, um seu caráter, um seu autônomo poder de linguagem.



"Romance II" de Margarita Farré - Existem em suas esculturas uma série de contrastes lineares e de massas carregadas de energia que determinam, muitas vezes, fortes tensões, as quais permeiam o conjunto de um sentido de luta e de drama.



"Enamorados" de Bete Martins - Clássica e moderna ao mesmo tempo, sua mensagem cultural fermenta e revive numa intuição atual da vida e do ser humano, onde exprime, além da imagem, a ansiedade e a inquietação interior. Em virtude de um esforço íntimo para alcançar um "gosto expressivo" e pessoal, o clássico e o contemporâneo conseguem coabitar em sua obra sem choques possíveis.

alesp