A paisagem de Roni Neufeld emana sentimentos de paz e de envolvimento

Emanuel von Lauenstein Massarani
23/10/2003 14:00

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Roni Neufeld<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/hist/roni.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Obra Parque Nacional da Bocaina<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/hist/Roni PQ Nac. Bocaina.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

Inegavelmente, a habilidade cromática de Roni Neufeld tem como suporte um desenho seguro, firme, livre e arejado. Esse desenho possibilita à artista a difícil e preciosa execução de suas paisagens, não somente como precisa representação física do tema, mas também, e sobretudo, como sua íntima expressão. Possuidora de notável talento, a artista é capaz de colher as mais escondidas vibrações interiores.

Paralelamente às figurações en plein air e às maravilhosas composições, suas naturezas-mortas confirmam a criação de sensíveis experiências. Cada elemento possui função precisa nas figurações e uma razão de ser no contexto de uma representação que atinge o real, mas é espontaneamente personalizada.

A realidade paisagística de Roni Neufeld parece tão ligada à realidade do ambiente, das coisas e das pessoas: um discurso inequívoco que não deixa margem a polêmicas ou desvirtuamentos. Trata-se de uma pintura que se apresenta plenamente capaz de exprimir as sensações mais vivas da artista e nos faz partícipes de sua serenidade interior.

Sua escolha estilística é precisa. Na harmonia do seu desenho e de sua cor é possível evidenciar a precisão e a espontaneidade de seu realismo, detalhadamente narrado por quem crê na primazia cromática da obra de arte.

A obra Parque Nacional da Bocaina, doada ao Acervo Artístico do Palácio 9 de Julho, é uma pintura clássica com emoções inconfundíveis, que nos transmite sentimentos de paz e de envolvimento com a natureza brasileira.

A artista

Roni Neufeld nasceu em Tel-Aviv, Israel, em 1948. Veio para o Brasil com a família, radicando-se em São Paulo. Entre os vários cursos que freqüentou destacam-se: artesanato em papel machê, cerâmica, latão oxidado e escultura em barro, sob a orientação da professora Luiza Setembié (1984, 1987); óleo sobre tela com a mesma professora (1987); óleo sobre tela com os professores Lídia Lanterry, Nadyr Moro e Alexandre Reider; desenho de observação com a professora Keky Gelcer.

Participou de inúmeras exposições, individuais e coletivas, destacando-se entre elas: Esporte Clube Pinheiros (1998); Salão Internacional do Petit Format, Centro de Convenções Rebouças (1989); Espaço Cultural da Associação Paulista de Magistrados; Fundação Mokiti Okada; IV Salão Interclubes de Artes Plásticas, Acesc (1999); 51º, 52º, 53º e 54º Salão Paulista de Belas-Artes (2000, 2001, 2002 e 2003); Salão Oficial de Campos do Jordão; IX Sabbart, Ribeirão Preto; Espaço Cultural V Centenário, Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo (2000 e 2003); 47º Salão Ararense de Artes Plásticas, Antônio Rodini; XVI Salão de Artes Plásticas da Prefeitura Municipal de Arceburgo, MG; Salão de Artes Plásticas da Prefeitura Municipal de Piracicaba (2001); Associação Brasileira A Hebraica.

Recebeu diversas premiações, entre elas: no V Salão de Artes Plásticas de Santo Amaro (1997); II Salão de Artes Plásticas Alfredo Mucci, Extrema, MG; Salão Oficial de Arte Livre, Caraguatatuba; XV e XVII Salão de Artes Plásticas de Arceburgo, MG; I Mostra "Arte Mulher", Espaço Cultural Leonardo Da Vinci; e 13º Salão Associação Comercial do Estado de São Paulo, Distrital de Pinheiros.

Suas obras encontram-se em importantes acervos oficiais e particulares, como os do Esporte Clube Pinheiros, Associação Comercial do Estado de São Paulo - Distrital Pinheiros, Associação Brasileira A Hebraica e Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo.

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