Técnicos defendem uso do agregado siderúrgico na construção


17/09/2002 17:54

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Agregado sidrúrgico pode ser usado como base de estradas, pistas e pátios<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/hist/CO17SET02A.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

Da Redação

As vantagens da utilização de agregado siderúrgico na construção civil e na pavimentação de solos foram debatidas em um ciclo de palestras promovido nesta terça-feira, 17/9, no auditório Franco Montoro, pela Assembléia Legislativa e pela Associação Brasileira de Metalurgia e Materiais (ABM). O encontro foi coordenado pela Companhia Siderúrgica Paulista e contou com o apoio da Pires do Rio Comércio e Indústria de Ferro e Aço Ltda., da Prefeitura Municipal de Praia Grande e da Companhia Progresso e Desenvolvimento de Santos (Prodesan).

Subproduto da fabricação do aço, o agregado siderúrgico pode ser usado como base ou sub-base em estradas, pistas e pátios. Recentemente, a Cosipa desenvolveu um projeto de casas e edifícios estruturados em aço como alternativa para a construção habitacional no Brasil. Segundo a empresa, esse tipo de material apresenta grandes vantagens em termos de viabilidade, flexibilidade, custos e possibilidades arquitetônicas. "A casa Cosipa permite redução de prazos de execução e mantém a qualidade com custos baixos", afirmou o engenheiro Roberto Inaba, coordenador do Núcleo do Aço na Construção da empresa.

O encontro foi aberto pelo presidente da ABM, Horacídio Leal Barbosa Filho, que destacou a posição do Brasil como 3ª reserva mundial de bauxita e 8º produtor de aço bruto do mundo. João Carlos Gama de Mori, gerente de vendas especiais da Cosipa, apresentou o agregado siderúrgico como solução econômica para obras públicas e edificações de casas populares.

De acordo com João Carlos de Mori, o preço do agregado siderúrgico é "extremamente competitivo" e pode reduzir em 30% os custos de pavimentação de vias e espaços públicos. "Trata-se de um produto que não exige manutenção e não precisa ser substituído, porque se torna ainda mais resistente com o tempo e a pressão", garantiu ele. Segundo os técnicos da Cosipa, o material também apresenta vantagens do ponto de vista ecológico.

alesp