Sindimmoto pede apoio a deputado para regulamentar setor


10/08/2005 12:22

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Deputado veste colete com identificação do condutor e recebe  capacete personalizado com nome e tipo sanguíneo<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/03-2008/MFLAVIOSIND.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

O deputado e vice-líder do Governo na Assembléia Legislativa de São Paulo, Milton Flávio (PSDB), recebeu nesta segunda-feira, 08/08, o presidente do Sindicato dos Motoboys e Motofretes de São Paulo (Sindimmoto), Aldemir Martins, que veio até a Assembléia Legislativa entregar um colete com identificação do condutor e espaço para propaganda nas costas e um capacete personalizado com nome e tipo sanguíneo. Durante o encontro, Alemão, como é conhecido, pediu que o deputado defendesse, junto aos órgãos públicos, a regulamentação do setor através de colete e proteção do motoboy e baús com o número de identificação. "Essa é uma das exigências para que se possam desenvolver as atividades de motofrete com segurança na cidade de São Paulo", afirmou Alemão.

Segundo ele, tal medida visa à diminuição de acidentes e o fim da exploração de empresas ilegais que contratam os motofretistas sem exigência de cadastro. Conforme ele, o motoboy tem que fazer um curso de direção defensiva e educação de trânsito, além de providenciar certidão criminal e estar em dia com a documentação da moto.

Durante o encontro, Alemão pediu ainda que o deputado interceda junto à CET no sentido de conseguir que sejam gratuitos, para os trabalhadores motociclistas, os cursos ministrados pelo CETET e pelo Centro de Formação de Condutores, hoje custam em média 60 reais. "Devido ao preço, muitos motoboys não cumpriram as exigências da antiga administração, que estão sendo revogadas agora. Se fosse gratuito, com certeza, teríamos menos acidentes em São Paulo, devido ao conteúdo programático do curso", disse o sindicalista.

Conforme Alemão, a nova lei, a ser aprovada por Serra, deve beneficiar por volta de 60 mil trabalhadores, dos quais 32 mil já estão pré-cadastrados na prefeitura e 7 mil já cumpriram as antigas exigências.

"O trabalho desenvolvido pelo Sindimmoto é sério, responsável e merece nosso apoio por ter como objetivo a diminuição dos acidentes de moto em São Paulo", disse Milton Flávio.

mflavio@al.sp.gov.br

alesp