Investimentos para a delegacia de combate ao preconceito


18/11/2009 16:37

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Edmir Chedid e Antonio Pinto Ferreira<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/11-2009/CHEDIDMINORIAS.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

O deputado Edmir Chedid (DEM) defendeu investimentos do Estado à Decradi (Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância). Além do trabalho de investigações, a delegacia realiza estudos sobre casos de intolerância em relação à questão racial, condição sexual e orientação quanto à opção religiosa.

O parlamentar disse que a Decradi possui duas delegadas, dois escrivães e oito investigadores. Ele explicou que a delegacia realiza parceria com entidades para ter sucesso no trabalho desenvolvido. Além disso, no Decradi toda investigação criminal aparece associada ao trabalho de estudo científico dos casos de violência. "No local, há um banco de dados sobre os principais casos e autores desses crimes", explicou.

Na ocasião, Edmir Chedid " de origem libanesa " afirmou que os ataques de crimes raciais e os delitos de intolerância surgem de diversas maneiras. Segundo o parlamentar, a internet tem sido um espaço bastante utilizado por criminosos, num ato conhecido como "cyberbullying", além dos ataques aos centros de religiões de matriz africana (candomblé e umbanda), que variam de agressões físicas a ofensas verbais.

No caso de crimes contra homossexuais dificilmente há registros de ocorrência policial. "Ao negar o estereótipo branco, macho e adulto, fatalmente o homossexual perde o seu espaço. Ele não tem o reconhecimento da cidadania. Se parte para a transsexualidade, a situação piora; perde até o direito de moradia", lamenta o coordenador de Políticas para a Diversidade Sexual, da Secretaria de Estado da Justiça, Dimitri Sales.

echedid@al.sp.gov.br

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