Barra Bonita e o turismo no rio Tietê

Estâncias Paulistas
15/07/2010 18:57

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Museu Histórico de Barra Bonita<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/07-2010/barra bonita 1.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>  <a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/07-2010/barra bonita2.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> A marina da Barra possui infraestrutura para guardar embarcações de pequeno e médio porte<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/07-2010/20090604152717b2_0833.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

A Eclusa de Barra Bonita foi a primeira da América do Sul a ser explorada turisticamente, possuindo 142 metros de comprimento, 12m de largura e 25m de desnível máximo. O tempo de eclusagem tanto para subir, como para descer é de 12 minutos. A Eclusa é a atração turística mais divulgada e conhecida da cidade, além de ter um importante valor econômico por viabilizar a hidrovia Tietê-Paraná.

O Museu Histórico Municipal Luiz Saffi, localizado na praça Dr. Tatinho, no centro, possui oito salas e expõe peças, fotos, objetos pessoais e industriais, além de documentos relacionados à história e evolução de Barra Bonita. Ocupa um prédio que foi a antiga estação ferroviária.

A igreja matriz São José possui decoração arrojada e destaca-se na paisagem graças às suas cores fortes. Depois da restauração, tornou-se um dos principais pontos de visitação de turistas.

A marina da Barra possui infraestrutura para guardar embarcações de pequeno e médio porte. Lá é possível alugar botes e lanchas para passeios. Sua capacidade máxima é de 80 embarcações, com oficina, fornecimento de água e energia elétrica às embarcações a seco e área para entracação de embarcações

A estação de piscicultura da AES Alto Tietê, que fica ao lado da barragem de Barra Bonita, tem como missão a criação de peixes para repovoar, manter e equilibrar a população íctia do rio. A visitação precisa ser previamente agendada e o grupo é acompanhado por um técnico responsável. O passeio pode demorar de 30 minutos a uma hora, dependendo do interesse do grupo.

O Memorial do Rio Tietê, na avenida Pedro Ometto, 425, foi fundado no ano 2000 e é administrado pela ONG Mãe Natureza " Movimento de Amparo Ecológico. No local há exposição de fotos, livros, artesanato, maquetes, peças de embarcações e outros itens que contam um pouco da história do rio Tietê e das populações ribeirinhas. Há também cinco potes contendo a água do rio Tietê em diferentes localidades por onde passa: Salesópolis, Mogi das Cruzes, São Paulo, Porto Feliz, Barra Bonita e Itapurá. Nestes potes, a diferença da qualidade da água e o nível de poluição são facilmente perceptíveis.

A ponte Campos Salles, encomendada pelo então presidente da República de quem herdou o nome, foi inteiramente construída na Alemanha e montada aqui no Brasil. Na época de sua inauguração (5 de março de 1915), serviu como principal meio de acesso às regiões que realizavam operações comerciais com Barra Bonita. Na época, apenas carros de boi atravessavam sua estrutura. Hoje, é parte do patrimônio da cidade, mas sua largura é insuficiente para que passem dois carros simultaneamente.

O passeio à eclusa é a atração mais procurada. Foi a primeira do gênero a entrar em funcionamento na América do Sul. Os passeios são realizados pelo rio Tietê, com direito a passagem pela eclusa. Há opção de passeios com almoço (duração de 3 horas) ou sem (um hora e meia).



História



A região de Barra Bonita sempre recebeu grande fluxo de bandeirantes, desde o tempo das colonizações, graças às facilidades de navegação pelo rio Tietê. Por volta de 1883, o povoado obteve a denominação de Barra Bonita, nome originário de um córrego situado no centro da cidade.

A vinda dos imigrantes italianos e espanhóis, trazidos pelo Coronel José de Salles Leme, deu início ao plantio de café e criação de gado. Paralelamente ao plantio do café, surgiram as primeiras olarias, formando uma sólida fonte de renda para o povoado. As indústrias do barro proliferaram graças à abundância de argila na região ribeirinha. Cerca de 150 carros de boi faziam o transporte de telhas até Jaú, o centro comercial mais próximo na época.

Na década de 40, com o surgimento de novas indústrias, ampliação do mercado imobiliário e o incentivo à cultura da cana-de-açúcar, a região teve forte progresso. Hoje, mesmo com a predominância das atividades agrícolas canavieiras, a indústria se faz forte nas áreas de pisos cerâmicos e equipamentos eletrônicos. O turismo, beneficiado com a paisagem natural e a interferência humana, caso da bela ponte Campos Salles e da eclusa da hidrelétrica da Cesp, está em franco crescimento, atraindo principalmente o turista interessado em história e ecologia.

Fonte: www.estanciabarrabonita.com.br.

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