Na primeira reunião de trabalho da Frente Parlamentar das Hidrovias, seu coordenador, o deputado João Caramez (PSDB), declarou que o objetivo dos trabalhos é que a hidrovia venha a ser uma solução para os transportes no Estado de São Paulo.Depois de aprovar o regimento interno, nesta terça-feira, 6/6, os membros colaboradores da mais nova frente parlamentar da Assembléia Legislativa, técnicos e representantes de entidades públicas e privadas discutiram os temas que irão nortear seus trabalhos. Foram destacados o incentivo ao desenvolvimento da atividade hidroviária, apoio ao fortalecimento orçamentário e à organização institucional e o incentivo ao aproveitamento múltiplo dos recursos hídricos, como o turismo.A Frente Parlamentar das Hidrovias reuniu também representantes dos 71 municípios paulistas banhados pela hidrovia Tietê-Paraná. Além dos tópicos pautados para esta reunião, várias sugestões foram feitas, como regulamentar o tráfego de embarcações nos limites da capital paulista; estabelecer a participação permanente de um representante da Marinha na frente; defender a hidrovia como transporte menos agressivo ao meio ambiente; e incluir a navegação litorânea nos debates da frente.O deputado Caramez aceitou várias sugestões dos participantes, como convidar representantes de órgãos federais para participarem dos trabalhos, ressaltando, entretanto, que a Frente Parlamentar é uma iniciativa de âmbito estadual, do Legislativo paulista.O relator da frente é o professor Ricardo Luiz Camargo, da Fundação Instituto de Administração, vinculada à USP, que deverá ajudar a consolidar os trabalhos, colhendo sugestões e adequando-as a projetos viáveis. A próxima reunião da frente será no dia 4/7, às 10h, no porto Barragem do Cebolão, cumprindo a proposta da maioria dos participantes de realização de reuniões itinerantes pelo Estado. A Frente Parlamentar das Hidrovias foi lançada na Assembléia Legislativa pelo deputado João Caramez, em 9/5, com o objetivo de incrementar a utilização racional e integrada dos recursos hídricos do Estado para o transporte de cargas e passageiros, além de desenvolver seu potencial econômico.