Audiência pública discute alternativas para plano de carreira do magistério


26/04/2006 19:07

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Plano de carreira do magistério é discutido em audiência pública na Assembléia Legislativa<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/03-2008/aud publ def vida geral 710cint.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Italo Cardoso e Simão Pedro<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/03-2008/aud publ def vida 704cint.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

Audiência pública realizada na Assembléia Legislativa nesta quarta-feira, 26/04, reuniu representantes de entidades dos professores para discutir o Plano de Carreira do Magistério e reivindicar a revogação da Lei 8.396/97. O deputado Roberto Felício (PT) informou aos participantes da audiência que o Colégio de Líderes havia chegado a um acordo para a votação do projeto que trata da data-base dos servidores do Executivo, a ser fixada em 1º de maio. Felício convidou todas as entidades a participar da votação na sessão extraordinária no plenário, às 19h.

Os representantes das entidades do magistério e professores debateram o plano de carreira e criticaram a desvalorização salarial sofrida pela categoria no decorrer dos governos Mário Covas e Geraldo Alckmin. O piso salarial do professor, de acordo com o Dieese, é de R$ 608,00 e o sistema de gratificações é desvinculado do salário. Segundo as entidades, o sistema também discrimina os aposentados.

A audiência tratou ainda da desvalorização do ensino técnico e da inviabilidade de algumas Fatecs. Segundo os participantes, o Centro Paula Souza tem atualmente o menor salário da região Sudeste.

Maria Isabel Noronha, representante do Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp), criticou a ação do governo, dizendo que está estruturada a partir de uma visão de Estado mínimo. Ela propôs que as agências formadoras de professores ofereçam educação continuada nas próprias escolas. Defendeu ainda uma carreira aberta que não limite os salários a bônus e gratificação.

alesp