Lançada Frente Parlamentar em Defesa da Educação


14/05/2008 19:43

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Lançamento da Frente Parlamentar em Defesa da Educação<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/05-2008/FRENTE EDUCA MESA MAC 15.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Olímpio Gomes, Ênio Tatto e Maria Lúcia Prandi <a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/05-2008/FRENTE EDUCA  PUBL MAC 13.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

Com o objetivo de buscar soluções para a Educação no Estado, foi lançada nesta quarta-feira, 14/5, a Frente Parlamentar em Defesa da Educação. O líder do PT, Roberto Felício, autor da iniciativa, salientou na abertura da reunião que as frentes parlamentares são instrumentos de mobilização diante de questões que envolvem o Poder Legislativo e a sociedade.

Ariovaldo Camargo, membro da Central Única dos Trabalhadores (CUT), frisou que quando a educação não era acessível a todos, a camada privilegiada da população recebia ensino de qualidade. Após a universalização, os investimentos ficaram insuficientes. "Ampliaram o acesso, porém reduziram os recursos para a educação, o que no decorrer dos anos acabou degradando o ensino", disse.

Antonio Marcos Duarte, presidente do Sindicato dos Funcionários e Servidores da Educação (Afuse), salientou que o governo do Estado está terceirizando os serviços de limpeza e merenda na rede pública de ensino, com o que ele e os representantes de associações, sindicatos e movimento estudantil presentes ao evento discordam. "O Estado se desobriga a manter as escolas públicas", disse Michele Bressan, integrante da União Municipal dos Estudantes Secundaristas de São Paulo (Umes).

Para Zilda Guerra, presidente da Associação dos Professores Aposentados do Magistério Público do Estado de São Paulo (Apampesp), os professores são desvalorizados e mal pagos. "Precisamos reverter a crise na Educação através da união da sociedade e de membros do setor", frisou Neusa Santana do Sindicato dos Trabalhadores do Centro Paula Souza (Sinteps). Carlos Ramiro, presidente da Apeoesp, concordou com ambas e acrescentou que o país precisa de ensino com qualidade. "Os países que investiram na educação hoje colhem os frutos com desenvolvimento econômico e tecnológico, pois esses setores estão atrelados", ressaltou. Para ele, a responsabilidade de melhorias no setor também é da população que deve cobrar iniciativas do governo.

Também esteve presente ao evento Maria Lúcia de Almeida, representando o Centro do Professorado Paulista (CPP).

alesp