CPI do transporte ferroviário vota relatório nesta quinta-feira, 25/3


24/03/2010 19:50

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Parlamentares da CPI do transporte ferroviário<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/03-2010/CPIFERROVGERAL14mmy.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Vinícius Camarinha, presidente da comissão<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/03-2010/CPIFERROVCAMARINHA13mmy.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> CPI do transporte ferroviário <a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/03-2010/CPIFERROV04mmy.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

A Comissão Parlamentar de Inquérito que investiga a situação do transporte ferroviário no Estado de São Paulo vai votar nesta quinta-feira, 25/3, seu relatório final. A decisão foi tomada em reunião desta quarta-feira, 24/3, um dia depois de ter sido ouvido Bernardo Figueiredo, diretor-geral da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), principalmente sobre denúncias de sucateamento e venda de material ferroviário a empresas de reciclagem de ferro velho pela empresa ALL Logística, uma das concessionárias de ferrovia em São Paulo. Figueiredo foi ouvido por meio de videoconferência. Ele havia faltado a convocações anteriores feitas pela CPI e já estava sujeito a medidas coercitivas.

Vinícius Camarinha (PSB), presidente da comissão, deu conhecimento aos membros de três liminares obtidas na Justiça paulista pelos presidentes do Funcef (Fundação dos Economiários Federais), Petros (Fundo de Pensão dos Funcionários da Petrobras), e Previ (Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil), garantindo que os três convocados não precisem comparecer à CPI. A ALL Logística, da qual os fundos são acionistas, também obteve liminar na Justiça para que seu presidente, Bernardo Hess, não viesse depor à comissão. Camarinha atentou para a coincidência de que os todos os mandados, tanto da ALL quanto dos fundos, foram impetrados através do mesmo escritório de advocacia.

O relator da CPI, deputado Mauro Bragato (PSDB), que, como os demais membros da comissão, lamentou a atitude do Judiciário no caso das liminares que impediram os depoimentos, afirmou que o fato mais grave apurado na investigação é mesmo a ação da ALL Logística: "Temos elementos suficientes para dizer ao Brasil que a ALL não é bem vinda ao Estado de São Paulo". Camarinha, por sua vez, disse que a CPI fez tudo o que estava ao seu alcance: "Saímos com o sentimento do dever cumprido".

alesp