O desenho, a forma, o objetivo, a massa matérica das obras do artista Aldo Rocha assumem, no rigoroso respeito dos limites e das possibilidades da nova matéria que emprega, uma precisão e uma dinâmica importante. Sob o perfil da invenção, - se assim podemos dizer -, sua arte é um fato de singular importância. Em sintonia com o tempo espiritual, cultural e moral que o mundo de hoje, através de mutações não indiferentes, se prepara para viver, trata-se, além de uma novidade, um fato artístico, uma experiência moderna, enquanto. Cada "relevo" que o artista obtém possui um fascínio particular e contém dentro de si os germes típicos da revelação, da magia da fulguração e interação dos sinais. Esta nova escritura deseja ser considerada, também em suas considerações em chave tecnológica, como nítida e concreta "figuração" dos planos da composição monocromática. Algumas de suas telas, resultado de uma pesquisa expressiva confiada a novas dimensões de volume, de luz de tons, com predominância nas cores da terra, assumem características particulares de delicadeza cromática e de composição informal. A obra "Opulência", doada ao Museu de Arte do Parlamento de São Paulo, consiste em verdadeira viagem de exploração de Aldo Rocha, sobretudo nesses tempos em que o mundo preocupa-se em enviar o homem a Marte.O artista continua seu percurso provocando sulcos e relevos por onde passa sua criatividade. O Artista Aldo Rocha nasceu na cidade de Presidente Prudente. Desde os 9 anos de idade, revelava seu gosto e facilidade pelo desenho. Autodidata, passou a pintar usando guache sobre papel ou cartão, desenvolvendo e estilo surrealista figurativo. Faz decorações de vitrines e projetos de arquitetura. Cria, desenha e executa móveis e objetos, desenvolvendo a sensibilidade para formas e cores, surgindo aí o designer, com trabalhos em revistas especializadas. Em 1992, volta a pintar com maior freqüência como artista profissional. Participou de diversas exposições individuais e coletivas, entre elas: "Movimento de Arte em Santana", Santana do Parnaíba, SP (1970); Salão de Arte Contemporânea de Atibaia, SP (1974); Galeria C.E.F. Porto Alegre, RS (1976); "Arte e Pensamento Ecológico", SESC do Carmo, SP (1980); "Goiânia Ecologia", Goiânia, GO (1981); Galeria "Panorama", Salvador, BA (1983); "Salão da Paisagem", SP (1987); Estúdio Otília Camargo, SP (1989); Espaço Cultural Poliedros (1992); Arabesco Decorações, SP (1993); Salão de Artes de Osasco (1998); Galeria Rariebi (1999 e 2000); Casa da Cultura; Salão Internacional de Arte Contemporânea (1999); Galeria Ponto das Artes; Cromo Espaço Cultural de Arte; Moade, SP (2000); Casa da Fazenda do Morumbi, SP; Art Show, Chapel School, SP (2002); Fin'arte Galeria de Arte, SP (2003). Possui obras em diversas coleções particulares e no Museu de Arte do Parlamento de São Paulo.