CPI da Bancoop ouve cooperados


25/05/2010 19:52

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CPI da Bancoop<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/05-2010/BANCOOPDEPSMAU_1261.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Adalberto dos Santos Joaquim e Samuel Moreira<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/05-2010/BANCOOPAdalberto dos Santos Joaquim4MAU.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Adalberto dos Santos Joaquim e Samuel Moreira<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/05-2010/BANCOOPAndy Roberto GurezynskaMAU.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

A Comissão Parlamentar de Inquérito constituída com a finalidade de investigar supostas irregularidades e fraudes praticadas contra cerca de três mil mutuários da Cooperativa Habitacional dos Bancários do Estado de São Paulo (Bancoop) e de propor soluções para o caso ouviu nesta terça-feira, 25/5, os depoimentos dos cooperados Adalberto dos Santos Joaquim e Oscar Militão da Costa Júnior, bem como de Andy Roberto Gurczynska, ex-segurança da cooperativa.

Participaram da reunião presidida por Samuel Moreira (PSDB) os deputados Antonio Mentor, Vanderlei Siraque e Vicente Cândido, do PT, Bruno Covas, Ricardo Montoro, Celso Giglio e Paulo Barbosa, do PSDB, Waldir Agnello (PTB) e Roberto Morais (PPS).

O litígio do cooperado Adalberto com a Bancoop diz respeito à inconsistência da utilização de seu fundo de garantia no abatimento de prestações referentes à liquidação de seu débito, referente a um apartamento no Horto Florestal, adquirido em 1998. O cooperado disse que solicitou os comprovantes dos depósitos junto à Caixa Federal " relativos à utilização de fundo de Garantia - e dos repasses à Bancoop, e verificou que a Caixa declarou ter depositado aproximadamente R$ 11 mil e a Bancoop alega ter recebido R$ 4 mil.

Adalberto ainda explicou que, para pegar as chaves, os cooperados de outras unidades do mesmo imóvel teriam que pagar R$ 35 mil. Muitos não concordaram e as obras foram paralisadas.

Oscar Militão da Costa Júnior, proprietário de imóvel no Liberty Boulevard, disse que as prestações ficaram excessivamente altas e que fez um empréstimo bancário para pagar a propriedade até a entrega da chave. Nova importância foi exigida e o cooperado não recebeu a unidade. Militão disse que o valor inicial era R$ 70 mil, mas que já pagou R$ 110 mil. O nome do cooperado foi encaminhado ao Serasa e ao Serviço Central de Proteção ao Crédito.

A CPI também ouviu Gurczynska, que prestou serviços à Bancoop. Ele declarou que, muitas vezes, os pagamentos por seus serviços, depositados em sua conta bancária, eram superiores aos informados em notas fiscais de seu talonário, sendo que a diferença ele devolvia aos diretores da cooperativa. Alguns parlamentares petistas questionaram a confiabilidade nas declarações do depoente, uma vez que ele declarou ter participado de um suposto esquema. Entretanto, deputados tucanos se manifestaram a favor do prosseguimento do depoimento. Sem consenso, o quorum acabou caindo e a reunião foi encerrada.

alesp