Delegação cubana é recebida na Assembleia


01/12/2009 20:06

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Comitiva de Cuba no plenário JK<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/12-2009/Consul Cuba_0014 - ZE.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

O cônsul geral de Cuba em São Paulo, embaixador Carlos Trejo, a consulesa Georgina Németh e María Eugenia Guerrero, irmã do cubano Antônio Guerrero, preso nos Estados Unidos, visitaram a Assembleia Legislativa nesta terça-feira, 1º/12. Os visitantes foram recebidos no plenário da Assembleia a convite da Frente Parlamentar de Solidariedade a Cuba, acompanhados pelos deputados Raul Marcelo (PSOL), que coordena a frente, Vicente Cândido (PT) e Pedro Bigardi (PCdoB).

Os três parlamentares se pronunciaram reiterando que está entre as iniciativas da Frente Parlamentar buscar a soltura dos cinco cubanos presos injustamente nos EUA desde 1998. Antonio Guerrero, Gerardo Hernández, René González, Ramón Labañino e Fernando González são considerados heróis em seu país por denunciarem ações articuladas por grupos terroristas em território americano contra a ilha socialista. A campanha internacional pela libertação dos patriotas ganhou peso após o Grupo de Trabalho sobre Detenções Arbitrárias da Comissão de Direitos Humanos da ONU ter declarado que os cubanos haviam sido julgados sem a necessária objetividade e imparcialidade, além de estarem submetidos a violações, dentre elas a proibição de visitas de familiares. O posicionamento da comissão da ONU data de maio de 2005.

Hernández foi condenado a duas penas perpétuas mais 15 anos, Guerrero e Labañino, a uma perpétua cada, Fernando González, a 19 anos e René González, a 15 anos.

Em outubro deste ano, a Justiça Federal de Miami ressentenciou Antonio a 21 anos e 8 meses de detenção, após a Corte de Apelações, sediada na cidade de Atlanta, ter anulado as sanções impostas ao cinco por considerá-las incorretas.

"Queremos solicitar ao presidente Barack Obama, com a prerrogativa que ele tem, que solte os cinco presos e a gente possa ter a restituição do devido processo legal e da justiça na acepção plena da palavra", frisou Raul Marcelo. De acordo com a legislação norte-americana, o presidente dos EUA pode libertar os presos em decisão monocrática.



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