Cerimônia na Sala São Paulo comemora 90 anos de fundação da Folha de S. Paulo

Diversas autoridades, entre elas, o presidente da Assembleia paulista, prestigiaram o evento
22/02/2011 21:02

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Barros Munhoz e José Dirceu<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/02-2011/90anosFSPMAC03.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> José Serra, Lu e Geraldo Alckmin e Barros Munhoz <a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/02-2011/PresMunhoz_90anosfolhasp_21fev11gilberto marques.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Barros Munhoz (à dir.), com os secretários Sidney Beraldo (Casa Civil) e Silvio Torres (Habitação), na Sala São Paulo<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/02-2011/foto flash presidente.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Clique para ver a imagem " alt="Publicação "Folha de S.Paulo Primeira Página" Clique para ver a imagem ">

O presidente da Assembleia Legislativa, deputado Barros Munhoz, participou da cerimônia de comemoração dos 90 anos do jornal Folha de S. Paulo, realizada na noite desta segunda-feira, 21/2, na Sala São Paulo. Munhoz estava acompanhado dos parlamentares tucanos Samuel Moreira e Roberto Engler. Os três deputados foram unânimes em defender a liberdade de imprensa e destacar o importante papel desempenhado pelo jornal nesse particular. O evento contou com a presença da presidente da República, Dilma Rousseff, do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, e do prefeito Gilberto Kassab, entre outras autoridades, políticos e intelectuais.

Abriu o evento uma bênção ecumênica da qual participaram representantes de oito religiões: Rolf Schünemann, da Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil (protestantismo); monja Coen Murayama, representante da tradição budista Soto Zen; rabino Michel Schlesinger, da Congregação Israelita Paulista; xeque muçulmano Abdel Hamid Mohamed Mohamed Aly Metwally, da Mesquita Brasil; dom Datev Karibian, arcebispo da Igreja Apostólica Armênia do Brasil; cônego Aparecido Pereira, da Arquidiocese de São Paulo; mãe Liliana de Oxum, da Associação Centro de Mamãe Oxum (candomblé), e João Baptista do Valle, vice-presidente da Federação Espírita do Estado de São Paulo.

Em sua fala, Otavio Frias Filho, diretor de redação da Folha de S. Paulo, lembrou que a origem do periódico remete ao lançamento da Folha da Noite, em fevereiro de 1921 e destacou: "O criador da Folha moderna chamava de "sua excelência" o leitor. Em nome desse leitor e como retribuição à honrosa presença, nesta noite, das senhoras e dos senhores peço que aceitem a incumbência de continuar sendo fiscais, hoje e amanhã, dos compromissos da Folha com o jornalismo, com a democracia e com o desenvolvimento do Brasil".

O prefeito da Capital, Gilberto Kassab, destacou em seu discurso que a história da Folha mostra a importância da liberdade de imprensa. O papel do jornal no sentido de "corrigir rumos", também foi lembrado pelo prefeito. Para o governador Geraldo Alckmin, falar em liberdade quando se trata de imprensa é um pleonasmo. " Para ele, "não existe imprensa se ela não for livre". Alckmin encerrou sua fala enfatizando que "uma sociedade livre só obedece ao consenso da liberdade".

A presidente da República Dilma Rousseff declarou que nossa sociedade tem de saber conviver com opiniões que lhe são diversas, mas que são características da liberdade de imprensa. Ela ainda exaltou essa liberdade, lembrando que, em grande parte da vida política do país, ela foi suprimida. Dilma concluiu seu discurso declarando: "Reitero que nesse Brasil, com uma democracia tão nova, é preferível ouvir o barulho da imprensa livre ao silêncio da ditadura".

O evento foi encerrado com a participação da Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo, que, regida pelo maestro Isaac Karabtchevsky, interpretou a "Sinfonia nº 6", de Villa-Lobos.

alesp