Religiosos de matriz africana reúnem-se contra discriminação


06/05/2011 17:50

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Roberto Almeida, deputada Leci Brandão e Elizeu Lopes<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/05-2011/AudReligiaoAfrobrasileiraMMYnomeada1.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Deputada Leci Brandão reúne-se com religiosos de matriz africana para debater discriminação<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/05-2011/AudReligiaoAfrobrasileiraMMY.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

Nesta quarta-feira, 4/5, foi realizada, no plenário Tiradentes, reunião da deputada Lei Brandão (PCdoB) com religiosos de matriz africana para tratar das questões referentes aos problemas enfrentados pelo segmento. Diversos pais e mães de santo, representantes do Movimento Negro e do SOS Racismo expuseram sua preocupação com o desrespeito e a discriminação a que são sujeitos cotidianamente.

Foram discutidos a mudança da lei do abate de animais, o mapeamento dos terrenos de candomblé do Estado " quase 75 mil casas, segundo levantamento dos próprios terreiros ", as dificuldades de realização de cultos devido à lei do Psiu, a criação de uma ouvidoria estadual para dar assessoria fiscal e jurídica aos centros de candomblé e umbanda, e a proibição pela Agência Nacional de Vigilânica Sanitária (Anvisa) do uso de ervas medicinas pelos sacerdotes e membros da comunidade religiosa.

De acordo com a assessoria da deputada, o desafio de Lei Brandão neste mandato é conseguir uma pauta mínima de diálogo com os outros membros do Parlamento para enfrentar a discriminação aos cultos de matriz africana e a qualquer culto religioso. "Há muitos projetos na Casa que já contemplam as solicitações aqui apresentadas. Temos de lutar para que sejam aprovados, e também para que nossos direitos já assegurados pela Constituição sejam cumpridos.

alesp