A estrutura da linguagem de Waldo Bravo: grafismo diversificado em zonas cromáticas
O percurso artístico de Waldo Bravo é uma contínua sucessão de resultados que incluem presenças e intervenções de qualificadas propostas significativas. Seja no âmbito de uma coerência poética e de linguagem, o artista deseja sempre dizer algo de novo e atual, fugindo do que Delacroix chamava "os costumes do temperamento".
Não desejando perder o momento da atualidade, não renuncia a experimentar - por difícil e perigoso que possa ser - ao interior mesmo da estrutura de sua linguagem. Constantemente, as formas se abrem, como se abre a memória a todas as solicitações de experiência que a enriquecem e a perpetuam na lógica do seu desenvolvimento orgânico. Nada resulta gratuito, automático, decorativo.
Em sua fase atual, Waldo Bravo, em definitivo, não renuncia à sua inata felicidade expressiva, à sua extroversão, que permanecem como o traço fundamental de seu temperamento. Nessa dimensão viva e detalhada, insere agora, com maior evidência um diversificado grafismo, que define com maior rigor as zonas cromáticas interrompidas com rápidas síncopes de prospectivas continuamente variadas.
Tanto sua atual pintura quanto suas gravuras em metal e heliogravuras requerem uma observação mais atenta e analítica, uma atenção mais constante à qualidade do espaço, um mais inteligente discernimento da compenetração contínua e orgânica dos sinais e das zonas coloridas.
A obra "Os Signos", oferecida por Waldo Bravo ao Acervo Artístico do Palácio 9 de Julho, é bem significativa dessa fase. O campo colorido, nessa preciosa composição dialética, de textura e traço, transforma-se num espaço intencionalmente construído para recolher e verificar numa "seule vague temporelle", todas as situações que constituem uma complexa e sensível experiência humana.
O Artista
Nasceu na cidade de Constituciòn, Chile em 1960. Durante sua infância residiu no povoado de Nirivilo. No período de 1970 a 1978, morou e estudou na cidade de Talca.
Mudou-se para Santiago, onde estudou Desenho Técnico e Projetos no Instituto Nacional de Capacitaciòn Profesional, além de Desenho Publicitário, Artes Gráficas e Serigrafia Artística.
Fixou-se em São Paulo desde 1981. Estudou fotografia em propaganda na Escola Superior de Propaganda e Marketing, escultura e modelagem no Sesc Pompéia, gravura em metal no Museu Lasar Segall, gravura a cores com Laurita Salles, no MAC.
Realizou várias exposições individuais, entre as quais se destacam: Galeria Foto Cine Clube Bandeirantes, São Paulo; Sesc Fábrica da Pompéia, São Paulo; Galeria de Arte Senac, São Paulo (1984); Clube Paineiras do Morumbi, São Paulo (1985); Espaço Cultural Chap Chap, São Paulo (1987 e 1990); e Museu de Arte Contemporânea de Campinas (1987).
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