Comissão de Saúde visita o Hospital de Itaquaquecetuba


11/11/2003 19:32

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Deputadas da comissão de Saúde visitam instalações do Hospital Santa Marcelina <a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/hist/HGI111103.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Deputados da comissão em visita ao hospital <a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/hist/HGIA111103.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

Da assessoria do deputado Waldir Agnello

A busca de maiores esclarecimentos para os nove óbitos ocorridos na UTI Neonatal do Hospital Santa Marcelina levou os membros da Comissão de Saúde e Higiene da Assembléia Legislativa ao município de Itaquaquecebuba. O hospital existe há três anos e sete meses e é referência no tratamento intensivo de pacientes neonatais, atendendo onze municípios naquela região.

Compuseram o grupo o presidente da Comissão, deputado Waldir Agnello, as deputadas Analice Fernandes, Maria Almeida, Beth Sahão e Havanir Nimtz, e o deputado Luís Carlos Gondim.A equipe visitou as instalações do hospital e esteve também ouvindo a coordenadoria da Unidade Neonatal, que já tem aberta uma sindicância para investigar a relação entre os óbitos e a infecção hospitalar, sugerida pelos laudos técnicos do Centro de Vigilância Sanitária, do Centro de Vigilância Epidemológica Prof. Alexandre Vranjac, do Instituto Adolfo Lutz, e do Grupo Técnico de Vigilância Sanitária de Mogi das Cruzes.

O Relatório de Investigação Epidemológica, baseado na avaliação dos quadros clínicos e laboratoriais dos pacientes, confirmou somente três casos como resultados de infecção hospitalar. Outros três possuíam quadro compatível com infecção, mas sem resultado positivo de cultura microbiológica, e dois outros pacientes possuíam sinais compatíveis também com outras síndromes. Um caso foi excluído de qualquer possibilidade de infecção.

Foi ouvido também o corpo médico da instituição. Segundo Samir Abdul Fattah, médico infectologista, a própria fragilidade na condição dos pacientes da UTI e os procedimentos a que são submetidos durante o tratamento tornam os pacientes propensos a infecções. Fernando Oliveira, coordenador da Saúde da Criança, defende a necessidade de buscar nos prontuários da mãe e da criança o histórico da gestação, já que a precariedade no atendimento pré-natal ou a ausência de certos cuidados podem comprometer a saúde e a formação do bebê.

Vivian Hart Ferreira, Administradora do Hospital, afirma que as condições impostas pelo laudo técnico para a reabertura da UTI neonatal, inclusive a total desinfecção do local, já foram providenciadas, faltando somente a readequação do quadro de funcionários para as atividades envolvidas.Já foram contratados dois enfermeiros e mais duas vagas estão em processo de concurso. Estão sendo adotadas também medidas preventivas com o intuito de diminuir as possibilidades de casos de infecção.

wagnello@al.sp.gov.br

alesp